A estratégia adotada pela dupla vencedora nas urnas é atrair o máximo de apoio político e também empresarial, construindo o projeto que as urnas concederam em outubro, ou seja, fazer a municipalidade ganhar a altura a que se dispõe. Embora o grupo de derrotados tenha buscado construir desacordos para que se obstruam passos possíveis na gestão de Lírio e Adriano, as conversações avançam. No PP, PSDB e PR, a aproximação está evidente. Não somente nos eventos realizados, lugar onde a militância está presente euforicamente, mas os entendimentos têm sido inteligentes e direcionados. É a resposta do tempo vencendo a intolerância e a patetice. Falta, ainda, pequenos detalhes para que, silenciosamente, o segundo turno das eleições municipais seja confirmada em nova vitória.
Acabou
Não há mais nada que os prefeitos, seja aquele que venceu ou não, possa realizar de agora em diante. O momento é de fechar as contas e, se possível, aqueles que estão no inferno contábil, desaparecer. Se perdeu para a oposição, pior.
Desempenho
A dupla Adriano e Lírio viajou para Brasília para desenhar com parlamentares, falou com deputados estaduais, atraiu lideranças para Xaxim mostrando o tamanho do que estão pretendendo fazer. Já estão alterando o valor dos aluguéis que, a 60 mil, pula para 12 mensais.
Compromisso
Jorginho Mello e o superintendente do Dnit, fora recepcionados pelo coletivo empresarial, Marcelo Cardoso, Rodrigo da Neri, futuro presidente da CDL e Orly Bernardes, presidente da Aciax que, ao lado da dupla Lírio e Adriano, já vai buscar solução para investimentos municipais.
Acerto
Edegar Giordani vai passando o bastão para o sucessor na ADR em Xanxerê e, silenciosamente, olhando para a unidade de Chapecó onde, ainda em conversação, está sendo costurado sua ida. É Merisio construindo os lances aos poucos.
Time
Depois do resultado desgostoso do 2º turno, a liderança de Merisio então abalada vai, aos poucos, pegando a leitura e construindo o passo para 2018. Desenhando neste sentido, a ida de Edegar Giordani para a ADR de Chapecó é um movimento pró.
Fora
Não há sentido do presidente da Assembleia, ocupando a Mesa por várias vezes e de olho na sucessão de 2018, se manter como um membro do Legislativo estadual sem as luzes de direção. Neste raciocínio, há grande possibilidade de Merisio se licenciar da Casa.
Licenciamento
Ao colocar um suplente do PSD para, em entendimento, assumir uma posição no Legislativo, ele ficaria livre para correr o estado e construir seu projeto que depende, exclusivamente, de si. Agora que ganhou a luz do governador para um posicionamento do partido, subiu a altura.
Visão
Deixando a Alesc ao suplente para correr, forte, estado afora, Gelson Merisio tem tempo suficiente para produzir, agora com mais evidência, seu projeto político. Não há mais o que fazer na Assembleia, pois, aí, já deixou suas digitais. Agora a luta é fora.
Leveza
A leitura do PSD ao governo em 2018 é correta. Colocar sombra na Tríplice Aliança para dissolvê-la é a estratégia necessária para consolidar o sonho eleitoral. Ganhando Raimundo para o jogo, a tese de GM se fortalece e ele, mais que todos, assume a posição.
Desembarque
Antonio Gavazzoni, DNA de Gelson Merisio, para não se dizer o 1º, é o 2º comandante Supremo dos recursos do Estado e desenha o processo em sintonia. Até abril de 2018, constrói os procedimentos necessários para, quando o PMDB assumir, ficar engessado.
Engessado
Quando Colombo sair para disputar um espaço ao senado e, em uma distância muito grandiosa, a vice-presidência, todo o PSD desembarca junto. O PMDB assume o governo que, com todas as luzes apagadas por Antonio Gavazzoni terá, tudo, em nada.
Nada
A missão de engessar o governo do PMDB sem que o partido tenha condições de realizar qualquer procedimento em seu favor, os instrumentos do governo estarão, todos, já assinados com ações pró PSD. Quem entende, sabe.
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