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Cifra Econômica | Acordos de recuperação, desigualdade e inflação

Por: Daniel Ribeiro
29/11/2016 10:26 - Atualizado em 09/07/2020 21:15
Acordos de recuperação

Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Recuperação Empresarial (INRE) mostra que o número de companhias que estão revendo os acordos com os credores, num universo de cerca de 6 mil empresas, cresceu 31,5% nos últimos dois anos.

O setor que mais tem recorrido a uma nova rodada de negociação das recuperações judiciais é o comércio. Dos 31,5% de crescimento, 13,5 pontos porcentuais são de empresas do segmento. Em seguida, aparece o agronegócio, com 8 pontos porcentuais; indústria, com 5 pontos porcentuais; e serviços, 3 pontos porcentuais. “Na maioria dos casos, o plano de recuperação foi feito com base numa conjuntura econômica que previa venda de unidades e imóveis. Com a crise, isso não foi possível”, diz Carlos Henrique Abrão, desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo e conselheiro fundador do INRE.

Desigualdade social

A desigualdade de renda voltou a recuar no ano passado, mesmo com a economia brasileira mergulhada em uma das piores recessões da história, informou nesta sexta (25) o IBGE.

Poderia ser uma boa notícia, dado que o resultado confirma uma tendência verificada desde a última década, de redução da disparidade de renda. Mas desta vez o feito ocorre por fatores negativos.

A redução da desigualdade em 2015 ocorreu em um contexto em que todas as classes sociais ficaram mais pobres.

O rendimento mensal médio, já descontada a inflação, recuou 5,4%, de R$ 1.845 para R$ 1.746. São considerados no cálculo os valores recebidos por trabalhadores e empregadores, mas também os rendimentos de aposentados e de pessoas que vivem de rendas financeiras e de aluguéis.

Menos inflação

O mercado financeiro estimou menos inflação para este ano e um "encolhimento" maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, próximo de 3,5%, além de uma expansão mais fraca da economia no ano que vem.

As expectativas foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas na segunda-feira (28) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.

Para 2017, a previsão do mercado financeiro para a inflação permaneceu estável em 4,93%. O índice está abaixo do teto de 6% para o IPCA, fixado para o ano que vem, mas ainda acima da meta central de inflação, que é de 4,5%.


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