A eleição está chegando e o que se vê são ideais de candidatos colocando em xeque a existência da extinção das forças de investigação do Ministério Público. Este absurdo deixa claro que o jogo sucessório, como se imaginava ser, está saindo do tema que diz respeito à melhoria da cidadania.
Se o MP é um caminho de certeza de que o bem público está sendo o caminho de observação para que o que é da sociedade deve ser impecável quando diz respeito ao seu uso pessoal, em benefício de quem usufruiu do Poder, então o MP é um meio para combater a corrupção e o que está por trás das mentes sujas da classe política.
Os promotores, ao contrário do que se está propondo, devem estar ainda mais fortes, firmes e investigativos para coibir, como deve e com toda a sua capacidade, os caminhos de dúvida que marcam as administrações em todas as esferas que, sabe-se, enriquece quem dele domina.
Mais que um gesto indecente desta natureza, o próximo comandante da nação deve ser um homem equilibrado, com princípios de democracia, respeito às pessoas de todas as nações, cor, sexo e estado financeiro para dar a eles, todos eles e sem exceção, a cidadania desejada. Cidadania entende-se que o brasileiro, em qualquer região do país, seja ele de qual cultura tiver, a liberdade garantia de suas ideias, princípios de consciência para construção da Nação e, mais do que tudo, sensibilidade com os sonhos das pessoas.
Não se precisa de um troglodita, um pastelão de ideais passados, ultrapassados e desrespeitosos aos valores de arte, cultura, política e economia que possa, apenas de um lado, favorecer e dividir o país. Tem destes que, utilizando-se de verbos desconexos, defendendo a divisão das gentes, propor o uso da força para acalmar os seres do país. Defende escancaradamente o uso da força pisando, se necessário, com o coturno no pescoço de seus opositores. Esta chapa, mais que claro, será derrubada pela força do voto e da democracia.
Outra é a de fechar as forças da promotoria que tem dado, às claras, a concepção de transparência e valores de verdade com o erário. Neste país, atrasado e fechado à democracia, todos têm a obrigação de combater. Combater e buscar sua transformação em um lugar entregue às baratas sujas que o passado enterrou. Democracia e respeito. Sempre.
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