Papo Justo | O papel da sociedade civil na (re)construção da nação

Amigos leitores. Em tempos de crises das mais variadas espécies (econômica, política, de segurança, de saúde, de educação) há uma tendência natural ao pessimismo e à insatisfação. Claro: não poderia ser diferente. Afinal, todo o cidadão que diariamente levanta, junto com o nascer do sol, para enfrentar uma exaustiva jornada de trabalho, espera que, ao final de seu expediente, o Estado lhe garanta condições para uma vida digna e com qualidade. E, quando essa contrapartida não acontece, a reclamação é a voz da razão (com razão).

As coisas não vão bem. Não há como disso discordar. Mas, pensando profundamente sobre a questão, há algo que está em nosso poder e que tem o poder de alterar situação?

Vejam que, em meio a esse turbilhão de notícias ruins, não raro há situações que nos enchem de orgulho e renovam a esperança em dias melhores. E, comumente, as notícias boas vêm justamente da ação direta da sociedade na resolução de seus problemas.

A formatura de mais uma turma de bombeiros comunitários, em Xaxim, na última sexta-feira, é prova disso: jovens que, ao bem da sociedade, renunciam aos seus momentos de folga para contribuir na construção de uma nova página de nossa história. Assim acontece com todo o tipo de serviço voluntário (na defesa da causa animal, de nossas crianças especiais, de acompanhamento de pessoas acometidas por doenças severas, no conselho comunitário de segurança, no observatório social...), ou seja, o orgulho que dali nasce gera excelentes frutos para a posteridade.

Cabe-nos a reflexão: contribuiremos mais para a (re)construção de nossa nação verberando reclamações em redes sociais ou agindo, efetivamente, em nome dos interesses coletivos? Todo o poder emana do povo, segundo nossa constituição, e pode ser exercido por meio do voto e, principalmente, de ações concretas voltadas ao bem comum!

Façamos, pois, a nossa contribuição à nação que almejamos construir!