Torre de Babel
Ingrid Assis precisa atrair o Garantido e Caprichoso para ganhar a atenção de deseja. Seu partido, um braço marxista da variante petista, não se entendeu desde o rompimento. Vale pela sua grande presença feminina na disputa. E as juventudes demonstradas de Leonel Camasão, Portanova e a amazonense, têm postura, sabem como se comportar porque, conhecendo uns aos outros, falham na mídia. O professor de Jornalismo entende as próprias dificuldades. É a aposta canhota de uma esquerda que, como se vê, não se entende. Balaio, PTSU, Rede e PSOL já são pequenos, divididos é patético. Defendem as mesmas ideias e não se suportam, imagina o eleitor. Vão convencer quem, se nem eles conseguem sentar para um café e discutir o ego do que não tem. Querem governar o que? É o mesmo time jogando contra si. Nem Marx acreditaria.
Quais são seus compromissos com os cidadãos de Santa Catarina?
A responsabilidade é grande. Tenho um legado para zelar, a trajetória digna e produtiva do deputado NarcizoParisotto, a quem sucedo. Tenho me preparado para este momento, observando, me qualificando e buscando conhecimento teórico e prático. Tive a honra de exercer mandato como vereador na capital, um ótimo aprendizado e lá atuei na iniciativa que reduziu as férias dos vereadores e que acabou com o 14º salário, um absurdo considerando a realidade do trabalhador brasileiro. Disputei a eleição em 2014 como deputado federal onde pude contribuir com meu partido e dar visibilidade às minhas ideias. Vou trabalhar para que o Estado se modernize em tecnologia e que ele seja um local atraente para o empreendedor, que gera riqueza e proporcione, através do trabalho e da competência, a melhoria nas condições de vida das pessoas. Herdo o compromisso com o trabalho social e quero que o Estado esteja presente com saúde, educação e segurança em todas as regiões. Tenho como relevantes os princípios cristãos e do fortalecimento da família, como instituição capaz de promover a transformação da sociedade.
O que esperar destas eleições em tempos de completo descrédito dos políticos?
Espero sinceramente que o eleitor se posicione livremente e faça valer sua vontade. Em uma democracia, a decisão popular move todas as coisas e acredito que a corrupção na política não será mais tolerada. O papel das instituições será relevante para que a corrupção seja banida do nosso meio. Penso que teremos, depois destas eleições, um país melhor para se viver.
Então
A questão de o policial ter salário duas vezes maior que a de um professor pode ser um divisor de águas desta eleição. É a deixa para conhecer o que é segurança de fato. Saber se ela passa por mais policiais ou mais professores qualificados.
Educação
A indústria armamentista precisa de um Brasil com um revólver em cada casa para garantir sua segurança. O professor, com a cartilha do ABC, poderia ser pensado nesta direção. Arma de papel ou de chumbo? Um bom debate.
Bala
Ter uma arma em casa é o argumento de quem, assaltado várias vezes, sabe porque precisa desta proteção. O mundo, como se observa, é violento. Para combater, só o enfrentamento disso com o bandido sabendo igualmente. Excelente.
Debate
Se eleição não é para debater, então para que servem as escolhas do eleitor? Educação nem sempre é o remédio para combater a violência, mas é o caminho para isso. Se a solução é todos terem arma, o teste disso vai dizer se diminuiu.
Mais
O enfrentamento dos candidatos na Acaert valeu-se pela sensibilidade da entidade. O confronto, morno e cansativo, mostra que o modelo mofou. As pessoas não têm mais paciência para ver, ou escutar, muitos dizendo o mesmo.
Mesmo
Quem assiste a estes debates são sempre as bases ou formadores de opiniões que precisam entender o meio. No mais, falando iguais em emissoras diferentes, os candidatos se superam ao afirmarem o cansativo discurso.
Agendas
Os candidatos da majoritária terão neste Satélite a divulgação de suas atividades diárias em todas as regiões de SC. A contribuição vai no sentido de dar aos leitores a possibilidade de estarem presentes e conhecer quem vai governá-los.
Dificuldade
Para formadores de opiniões, permanentemente ativos quando da escolha dos nomes para a majoritária, agora veem-se engolidos pelo cansativo debate que marca o confronto entre os quadros. A campanha na TV e rádio vai mudar isso.
Evolução
As leituras que serão feitas ao longo da campanha, esquentando conforme aproxima a data da votação, vai dar o tamanho do interesse da conquista da principal Cadeira de SC. Hoje, como se vê, a eleição é fraquíssima.
Protagonistas
A disputa política está entre quem tem maior luz de apoio político. Os menores, isolados, vão afirmar que a mídia não dá espaço e aqueles argumentos frouxos que marca a fraca atuação de cada um deles. Se não é Mariani, Lima e Merisio, foi-se.
Eles
Os menores, Leonel Camasão, Jessé Pereira, Ingrid Assis, Rogério Portanova e Carlos Moisés, são coadjuvantes entre si. Escorados um no outro, só não caem mais por dormir menos. Tem ideias diferentes, mas cansam até para falar.
Corajosa
A amazonense Ingrid Assis, única entre eles, é a diferença. Se for olhar o número de mulheres, já estaria no 2º turno. Pelo seu rosto, até aos adversários deveriam. Passou disso, é professora. Mais uma esquecida nas escolas do país.
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