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As lideranças em conflito interno; Mariani X Udo; Júlio Garcia X Marlene Fengler; Pedro Uczai X Cláudio Vignatti; Paulo Brincas no Duas Perguntas

Por: Marcos Schettini
30/08/2018 10:04 - Atualizado em 30/08/2018 14:57

Espelho, espelho meu...

Com um desempenho fraco nas pesquisas, colocando dúvidas de sua capacidade para ir ao 2º turno, Geraldo Alckmin tem em Mauro Mariani o nome para presidente que o ulyssista tem defendido no Estado. Se o ex-governador paulista subir, o presidente do MDB canaliza nisso. Gelson Merisio tem, em sua coligação, candidato a presidente a granel. Mas Jair Bolsonaro, candidato de seu filho Arthur, apoia Carlos Moisés ao governo. Como o bombeiro do PSL tem pouca estrutura, o partido de Lucas Esmeraldino teria que encostar em quem, indo para a segunda etapa, possa dar palanque ao capitão da reserva. Décio Lima, líder nas pesquisas do Ibope, tem em Lula da Silva a presença na urna para passar a ponte. Os três não poderiam estar em situação mais confusa. Eleição de 2018 é biruta de aeroporto.


Qual o papel da OAB nestas eleições gerais?

A maior contribuição que a OAB/SC pode dar é fornecer subsídios e meios para estimular o eleitor a comparecer às urnas e para ajudá-lo a qualificar o seu voto e ser um agente que também ajuda a coibir condutas ilegais, negando o acesso aos cargos pelo candidato que mantém velhas práticas políticas, como a compra de votos, a distribuição irregular de recursos e iniciativas que são vedadas no período que antecede as eleições, como o comparecimento a inaugurações de obras e a realização de publicidade institucional que não tenha caráter de urgência e de necessidade pública, por exemplo. Para isso, lançamos nesta quarta-feira (29) uma ampla campanha de orientação à população, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral e mais 15 entidades parceiras. A campanha Vote com Responsabilidade vai tratar da responsabilidade do eleitor, da necessidade dele retomar seu protagonismo na política e sobre a importância dele fiscalizar os atos praticados por candidatos que são agentes públicos e/ou detentores de mandatos eletivos conforme as restrições da Lei n. 9.504/94, que é considerada o mais importante instrumento para evitar abuso do poder econômico e político em um pleito eleitoral, o que resultaria em vantagem indevida por parte desses candidatos. A campanha conta com peças que falam diretamente ao eleitor e foram produzidas para divulgação nas redes sociais e em outras ferramentas digitais de comunicação, com incentivo para que a população compartilhe os conteúdos.

Por qual motivo o Sr. entende esta apatia do eleitor em plena campanha?

O eleitor brasileiro está vivenciando um momento de muito descrédito com a política e com a classe dos políticos em geral, sobretudo em razão dos inúmeros casos de corrupção e da falta de assistência a muitos dos seus anseios e necessidades. É um momento muito delicado e, como consequência, percebemos um desinteresse generalizado da população pelas eleições. No entanto, é preciso lembrar que o processo eleitoral é o instrumento que assegura o pleno exercício da democracia, da qual não podemos abrir mão. A OAB é guardiã do estado democrático de direito e, para fazer cumprir este papel, cabe à instituição estimular a participação dos brasileiros no processo eleitoral. Mas percebemos que é necessário ainda mais: precisamos abastecer o eleitor com informação de qualidade para que ele saiba como fiscalizar os candidatos e tenha condições de fazer a sua escolha de forma qualificada. Por isso a importância de uma campanha abrangendo tantas entidades como a que acabamos de lançar.



Retomada

João Rodrigues mobilizou várias lideranças de todo o Oeste para estarem presentes hoje em Chapecó para lançamento de seu nome à reeleição. Ainda sem falar o nome de Gelson Merisio, presente à festa política, é o momento.

Amarelo

João ainda não fez nenhum depoimento político direcionado ao nome da majoritária que ele, ainda, imaginava-se nela. Como retornou para adaptar-se à campanha curta, o deputado federal deve, hoje, assumir GM.

Confrontos

Embora a demonstração de paz, o clima entre Mauro Mariani e Udo Döhler, João Rodrigues e Gelson Merisio, se compara. No MDB, Fernando Krelling e Rodrigo Fachini e, no PSD, Júlio Garcia e Marlene Fengler, disputam chegada e votos.

Forças

Fernando Krelling e Rodrigo Fachini disputam entre si quem faz mais votos e garante a cadeira na Alesc. O mesmo se dá entre Júlio Garcia e Marlene Fengler. No MDB a queda de braço é entre Mariani e Udo. No PSD, entre João e Merisio.

Honra

Se Krelling fizer mais votos que Fachini, Udo mostra mais força que o candidato a governador do MDB. Caso Júlio Garcia faça mais votos que Marlene Fengler, o efeito é o mesmo ao candidato Merisio. Não é somente força, mas disputa de ego.

Aturando

A relação política entre Udo Döhler e Mauro Mariani, Júlio Garcia e Gelson Merisio, é de fachada. Suportando mutuamente pelas circunstâncias eleitorais, jogam nos bastidores para que o outro pereça em votos e, se possível, tropece nas urnas.

Sombras

Se Fernando Krelling e Rodrigo Fachini esbarram-se em Joinville, guardadas as proporções, Júlio Garcia e Ulisses Gabriel vivem em igual disputa. É a demonstração de força dos candidatos a governador para deixar claro quem manda nos partidos.

Relação

Gelson Merisio e Mauro Mariani são candidatos a governador e presidem seus partidos. Seus candidatos, de convívio pessoal, Marlene Fengler, no PSD, e Rodrigo Fachini, pelo MDB, também disputam entre si qual chega na frente.

Ele

Para colocar mais um zagueiro no caminho de Júlio Garcia, Evandro Scaini, ex-prefeito de Balneário Arroio do Silva, entra no jogo na disputa a deputado estadual tirando mais fôlego do ex-conselheiro. Do PSD, o candidato é a cereja.

Também

No PT, assim como no PSD e MDB, a disputa entre Uczai e Vignatti tem mesmo efeito. Se Ideli Salvatti, indo ao Senado, empurra Pedro para fazer sombra em Cláudio, a presença de Kiko Oliveira, vice de Décio Lima, tira este desequilíbrio.

Ringue

Ideli Salvatti fez de tudo, dentro do governo Dilma, para destronar Cláudio Vignatti, destruindo sua liderança no PT. Pedro Uczai trabalha somado com a ex-senadora para fazer o marido de Marcilei tropeçar em outubro. Sobrevivência.

Reverso

Kiko Oliveira, vice de Décio Lima, assume a posição para proteger a liderança de Cláudio Vignatti de Ideli e Uczai. O ex-prefeito de São Domingos foi seu chefe de gabinete em Brasília. O candidato a governador, fugindo disso, aposta na esposa.



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