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Na Essência | Discursos somente para comissionados

Por: Júnior Chisté
04/09/2018 09:53 - Atualizado em 04/09/2018 11:27

Me convidem para ir a um encontro político. Vou deixar você pensar durante cinco segundos se eu vou? Evidente que jamais! Já vi o suficiente em minha vida. Há bons políticos, há boas cabeças com boas intenções, sim há e conheço felizmente. Mas diria que a grande maioria é a notória farinha do mesmo saco. Discursos sem ao menos ter energia. Mornos e de dar uma sonolência que sugiro a você que talvez para dormir tenha que tomar algum chá de camomila grave um debate desses aí em seu celular e deixa rodando ao lado de seu leito, dormirás em poucos minutos.

Antes os políticos tinham uma arma. Ofereciam o "pão", como na Antiga Grécia. Desse modo as pessoas iam para se fartar e nutridas tinham disposição para ouvir duram quase duas horas todas as precariedades ditas pelos tais. Hoje não se pode mais oferecer essas "gentilezas". Então o que se vê? Os familiares, os comissionados e poucos, mas muitos poucos eleitores que vão em busca de alguma ou outra chamada proposta.

O mesmo candidato à deputado estadual ou federal que durante o ano em seu aniversário reúne de 5.000 à 10.000 pessoas em suas apoteóticas festas, está reunindo agora no mesmo local nem sequer 10% deste público pra ouvir suas propostas. Onde estão os seus amigos? Aqueles que vão para abraçá-lo?

Assim age o político, assim age o eleitor. Quem aprendeu com quem? É óbvio o eleitor aprendeu, não acredita mais em promessas. E sabe-se que acabará o pleito, virão aqueles que se dizem administradores públicos e começarão a anunciar obras e estufarão seus peitos como grandes gestores, com grandes homens públicos. Me façam um favor, são as mesmas práticas utilizadas de três a quatro décadas a trás. O povo hoje, quem vem da internet que surgiu em 1988 no Brasil é outro povo, possui outra memória, dotado de muitas informações.

É por isso que hoje, por exemplo, em qualquer pesquisa eleitoral lá está, não opinaram mais de 30%, brancos e nulos 20%.... mais da metade do eleitorado há pouco mais de trinta dias das eleições não querem nem saber e não sabem em quem votar. Estão desinteressados, cansaram-se, saturou-se.

Já era hora. Tanto que hoje o candidato do PT ao governo do estado está na frente e intocável até então. Principal argumento? Não querem saber da reeleição. A reeleição, ou seja, de escolher novamente os mesmos nomes, os mesmos partidos é uma pedra enorme nos sapatos de partidos que até hoje ou ontem estavam no poder. E será assim nas campanhas eleitorais municipais. Porque há no país ainda a tal da reeleição? Não seria mais justo há cada quatro anos trocar-se o grupo? O partido? O time? Ah, sei, dirão aqueles, vivemos numa democracia e as leis precisam ser respeitadas.

Tudo bem, digam isso pra população e para os jovens que hoje se julga até 30 anos, tentem dizer isso!

O que você acha isso, qual sua opinião? Quatro anos é suficiente? Ou se precisa de oito, doze, dezesseis anos do mesmo grupo?


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