O mergulho de Gigante Buligon
Os três principais candidatos em busca do Poder de SC têm cabos eleitorais, pessoais, importantes que estão se jogando no processo. Seja este ou aquele aliado, ter um quadro com sangue e suor, é importante para incentivar o cenário. Se Mauro Mariani tem que contar com Udo Döhler para dizer que está em casa, é em seu vice, Napoleão Bernardes que Mário Hildebrandt, que assumiu, o quadro declarado. Décio Lima conta com ele e o partido para incendiar o eleitorado. Mas é em Chapecó, como prefeito afinado ao projeto, que Gelson Merisio tem o DNA identificado. Gigante Buligon não está se importando com o vice Elio Cella que, amargando o café, está contra. Afirmou que o republicano fez sua escolha. E cada um em sua estrada, vai trabalhar. Udo, Mário e Gigante, são chão eleitoral.
Que momento o Sr. observa nestas eleições em favor dos catarinenses?
O momento é de uma limpeza geral na política catarinense. O povo cansou e está dando esse recado. Está hora dos políticos serem exemplo. Usarem do grande poder que a política propícia para mostrar a capacidade de fazer o que é certo.
Por que o senhor quer ser deputado estadual neste momento de dúvida com a classe política?
É justamente neste momento que devemos participar da política. Porque se os bons não participarem, os ruins tomam conta. O Oeste é a última região a ser lembrada e a primeira a ser esquecida. Precisamos mudar isso. Defender o Oeste, os pequenos municípios, a agricultura familiar e a presença efetiva do Estado em nossa gente, que é um compromisso que eu estou assumindo.
Pois
A pesquisa apresentada pela Ric Record, ontem à noite, mostra um novo quadro. Embora a empresa que aferiu a cabeça do eleitor esteja longe de ser conhecida, imagina-se que MM tenha 20%, GM 18%, DL 16% e o bombeiro Moisés 5%. Alterou tudo.
Ela
A Real Time Big Data, contratada para fazer a leitura de intenções, precisaria ser colocada na avaliação para ver se, de fato, é conhecida. Nunca falada no meio, os números apresentados ontem à noite, embora a dúvida, podem ser.
Pois
O eleitor, desde que começou a campanha, mudou radicalmente. Se antes dava ao PT a primeira vantagem, agora é a última. No caso de Mariani, subiu um pouco. Gelson Merisio, em último, acelerou para segundo, ganhando força.
Arrumação
Se os números que dão levantamento forte para o PSD, dando este pulo hemisférico, significa que, na próxima apresentação dos números, o levantamento tem que, no mínimo, coincidir. Se a concorrente da Real Time der próximo, Merisio encontrou o traçado.
Ferveu
No encontro feito em Palhoça entre prefeitos e vices da coligação de Merisio, o efeito de animação foi percebido entre os presentes. Afirma que, se manca no inicial, o coletivo de partidos e suas lideranças entraram no diapasão.
Igual
O mesmo calor eleitoral visto no PSD se dá nos ulyssistas. Em passagem por todas as regiões do Estado, Mariani desenha tranquilidade e anina-se para sentar na sucessão de Eduardo Moreira. Diz que, internamente, os números confirmam.
Claro
Não poderia ser diferente no grupo pró Décio Lima. O amigo de Lula da Silva mostra-se vitaminado e confiante de que, a coligação que os demais fizeram com partidos, ele fez com o povo de SC. No encosta-encosta com eles, diz que vence.
Trio
Como os três principais nomes do cenário afirmam que vão para a Casa d’Agronômica, a dúvida é que, pelos números da pesquisa de ontem à noite, está cabeça a cabeça o processo. Se isso for uma verdade, mantendo-se assim, começam os ataques.
Ataques
Tranquilo como água de poço, os programas eleitorais não puxaram o chicote verbal. A esta altura, como uma campanha que nem começou e está quase terminando, o eleitor tem que acelerar para desenhar seu desejo no confronto mútuo.
Disparate
A proporcional mostra-se indignada com a cúpula dos partidos no Nacional e a conivência no estadual. O desrespeito é no repasse dos recursos do Fundão apenas para os veteranos e com mandato. Os demais, com sede, tropeçam.
Atropelo
As cifras para quem tem mandato, 1 milhão ali, 2 milhões lá, utilizando a presença da mulher, em disputa, para garantir mais dinheiro e encontrar meios para distribuir entre os desamparados. Político é um mágico a ser estudado.
Indignado
A pessoa de Ralf Zimmer Júnior, advogado e ex-defensor público-geral, pensa em abandonar a disputa do PSDB a federal por entender que o partido é desigual e não ampara os novatos. Pensa em entrar na Justiça e bater de frente.
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