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Patetas de um lado, inteligentes de outro

Por: Marcos Schettini
08/12/2016 10:21 - Atualizado em 08/12/2016 10:21

O que é um homem estúpido? O que é ser um perfeito burro? O que é ser uma pessoa inteligente? O que é ser alguém verdadeiramente perspicaz? Perguntas como essas ainda são as que mais entusiasmam os psicólogos, filósofos e historiadores inteligentes. Uma vez bem respondidas, são as que fazem as companhias inteligentes de produção de marketing, comercial ou político, faturar seus milhões. Confundir um público estúpido com um público inteligente é um erro imperdoável, uma estupidez cujo preço é alto.

Na maioria das pesquisas sobre a estupidez e a inteligência, independentemente das sofisticações acadêmicas, o resultado popular aplicável ainda se mantém o mesmo dos anos cinquenta, diz entendidos em estratégias. Foi quando outra semântica a respeito do assunto entrou em jogo a ponto de dirigir o vocabulário dos jornais. Pois só no pós-guerra é que realmente a noção de inteligência ganhou a importância de ser entendida e que, por isso, passou a ser vista nos meios de comunicação de massa.

Um homem burro, estúpido, é qualificado como o que fixa coisas e, o inteligente, como o que muda coisas e é capaz de se locomover em situações novas mesmo sendo, por orientações tolas, impedido de fazer o que pretende e, neste raciocínio, produzir a criação do novo.

Inteligência tem a ver com mudança, rapidez, capacidade de pensar diferente do estabelecido, habilidade de levantar novas hipóteses para velhos problemas e de equacionar novos problemas segundo novas perspectivas. O burro cumpre sua função literal porque empaca. O inteligente se movimenta com seus iguais e, por ser um coletivo de ações conjuntas em grandes lances, atrai outros.

Pois a maior parte das interpretações que se vê de um indivíduo burro, é ele achar que vai, pela sua burrice, manter outros sob seu controle. Qual nada. A pessoa passa a ser inteligente quando rompe com os tolos e se aproxima dos que lhe oferecem amplitude, ou seja, não enfrentar o que vê e, pelos seus olhos novos, aprova a nova situação exigente.

Burro é o que não muda. O estúpido é o que quer ver o mundo como apenas repetindo a história. A concepção da história como roda, onde nada ocorre, tudo se repete, é a concepção da história típica do estúpido. Ele pensa assim e, por ser um idiota, é atropelado pelo tempo.

Uma guerra se evita não deixando que os soldados se encaminhem para o conflito e é exatamente isso que, entendo, a dupla Adriano e Lírio vão se encaminhar. Espera-se que, no próximo conflito eleitoral, os burros fiquem sós e, os inteligentes, abriguem-se no que é inteligente. A tática de dividir para vencer, não funcionou.

Dividir a certeza foi ruim apenas para o bloco derrotado. Agora, aos poucos, quem ontem foi burro, volta à inteligência.


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