Este momento em que o Brasil passa por grande dificuldade política, sem entender suas convicções, perdido em um testamento fúnebre, percebe-se que, o que fizer, tomando o caminho a qual ficou perdida suas esperanças, a Nação chega ao seu pior destino.
Qual seria? O de não entender o que deve fazer por si, pela família, seus compromissos existenciais e, lógico, a liberdade. O que vem a ser o termo senão suas garantias de dizer o que pensa, por que pensa e como pensa o caminho a ser tomado.
O que isso quer dizer? Não existe o pior quando, de fato, vive-se ele. Pode ficar ainda mais? Sim. As consequências do futuro serão, obviamente, no presente. Em 15 dias, as contas de ontem, o povo vai às urnas defender uma cidadania que, em tese, não é exatamente o que vai fazer.
Nem sempre escolher, mesmo dentro de uma democracia, é a melhor. O rumo, entre extremos, vai trazer as respostas que o civil, então entre confusões, vai ampliar suas dificuldades. Quem ganhar, seja ele de esquerda ou direita, vai ter um novo Brasil. Se o primeiro levar, o segundo vai dizer que foi uma eleição roubada. O primeiro, assumindo a liderança de oposição, vai inviabilizar a continuidade.
Não será assim no dia seguinte, mas nas semanas que seguem o resultado. Principalmente se for da esquerda. Este, vai viver o inferno de um movimento que, de extrema-direita, não vai aceitar o resultado. Entendem que, com um ex-presidente na cadeia, deu vitória a seu escolhido. Pior que isso, de dentro da prisão.
Como a extrema-direita, ávida por tomar o poder, principalmente com apoio popular, não conseguiu? Mesmo prendendo o líder das esquerdas e depois de um impeachment? Não vão aceitar. O mesmo com a esquerda, observando o agravamento da crise, vai construir um enfrentamento de classe que vai jogar o Brasil em uma guerra civil que, aos poucos, vai evoluir?
A dificuldade de Geraldo Alckmin ganhar altura eleitoral, ou seja, chegar a convencer o eleitor que ele, e somente ele, é o nome ideal para colocar o Brasil no caminho do desenvolvimento, trouxe o fantasma desde confronto de extremismo que vai colocar o país no caminho do caos. Quem tem cabeça para mudar, que o faça imediatamente.
Não há meio termo entre os extremos. Lá, dentro do partido e seus aliados, é 8 ou 80. Não há flexibilização para lado nenhum. Quem pode fazer o caminho da certeza e destruir a dúvida, é o moderado. Sem moderação, respeito às individualidades, não há luz. Somente trevas.Rua São João, 72-D, Centro
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