Sim, estamos vivendo a primeira década realmente do mundo virtual. Júnior mas a internet no Brasil teve o seu início em 1988, não foi isso? Sim, mas com essa rapidez e com cada vez mais acessibilidade através de super aparelhos em mãos é nos últimos anos que fomos tirados de nosso modo natural para outro mundo, menos o do aqui e agora, não concorda?
Logo pela manhã, quando você abre seus olhos o que você faz? Apanha seu celular e logo vê diversas mensagens, participa de diversos grupos e já coloca sua mente para pensar, já se sente afogado por alguma coisa que preste e digamos por 70 a 80 % de boatos, inverdades e outras coisas que nem é bom eu comentar aqui. Logo você vai ao banho, toma seu café, e começa a pensar no computador de sua empresa. Lá a mesma coisa. Caixa de entrada, lixo eletrônico, muito e-mails que você nem imagina como foram parar lá e pasmem todos vendendo algo ou alarmando com alguma coisa que logicamente é inverídica. Logo sua mente novamente pensa, pensa, pensa e armazena.
E então você vai para suas redes sociais, Instagram, Facebook, e tantas, tantas outras...mensagens e mais mensagens...
Você realmente usa um filtro para todas as informações que recebe durante todo o dia? E para o que você ouve de seus colegas, das pessoas que você atende? Tudo que elas dizem é perfeitamente louvável? Principalmente quando estas residem em cidades de 10, 15, 20, 30, 50 mil habitantes. Onde o que as pessoas mais fazem é cuidar uma da vida dos outros e torcerem ardentemente para que alguém dê motivos pra saírem falando por aí.
- "Tu soube da última?"
Por isso que sempre em toda minha vida defendi que as pessoas devem ler mais livros, ter a companhia de livros, investir em livros e se calarem. Somente assim serão um pouco mais inteligentes e quanto menos falarem deixarão o mundo melhor e farão um bem danado a si mesmos e a si mesmas. Infelizmente vivemos em um mundo de total desatenção, onde as pessoas julgam se saber que estão julgando, falam sem saber o que estão falando e cometem atos sem saber o que estão fazendo.
Se jogam fora como objetos para passarem por experiências de alguns instantes e logo essas experiências se expandem por toda a cidade.
Não acredite em tudo que você ouve, em tudo que você vê, em tudo que você lê, principalmente neste mundo de mentiras e ilusão que vem da globalização da tecnologia.
Faz questão de um mês atrás eu acabei de ler um livro intitulado “A arte de ler mentes”, de Henrik Fexeus. Assistindo ao debate ao governo do estado de Santa Catarina na última terça-feira havia um candidato, que eu juro, que se todo o catarinense tivesse lido esse livro, porque no capítulo 7, é sobre detectar as mentiras que o homem fala, talvez esse teria no máximo 1% dos votos, tamanha a discrepância quando perguntas que lhe apertava o cinto, como seus olhos, seus músculos da face, seus ombros, suas mãos, seu nariz e “outras entregas” lhe desestimulava mesmo tentando manter uma postura séria e sempre compenetrada.
Por isso meu leitor e leitora, leia, leia, faz um bem danado.
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