Desnacionalização
Nos últimos cinco anos, quase 400 empresas brasileiras passaram para as mãos de estrangeiros no País. Eles desembolsaram R$ 133 bilhões nesse período para comprar participações em companhias nacionais. O movimento vem crescendo desde 2014, mas ganhou destaque no ano passado, quando as transações envolvendo capital externo avançaram 40% - de 75, em 2016, para 108.
Neste ano, a expectativa é que, definido o cenário eleitoral na próxima semana, novas operações sejam anunciadas, elevando ainda mais a presença de grupos internacionais no País. Na lista de anúncios esperados, estão operações envolvendo duas gigantes nacionais: Embraer e Braskem.
Os chineses foram mais ativos no setor de infraestrutura, especialmente no setor de energia. Nos últimos anos, os asiáticos injetaram bilhões de reais no setor para comprar hidrelétricas das estatais Cesp e Cemig e a distribuidora de energia CPFL.
Dólar e noticiário político
O dólar fechou em alta na terça-feira (23), em sintonia com o movimento de maior aversão ao risco no exterior, com preocupações com China, Itália e Brexit, embora o pano de fundo doméstico continue sendo de otimismo com o desfecho eleitoral, destacou a Reuters.
A moeda norte-americana subiu 0,21%, vendida a R$ 3,6962.
No cenário local, o foco estava voltado para notícias sobre o viés do novo governo, com a formação da equipe e medidas que serão implementadas, com o mercado interessado principalmente no ajuste fiscal.
Amazon e Qualcomm
A fabricante de microchips Qualcomm está se unindo à Amazon para ampliar o uso da assistente de voz Alexa em fones de ouvido sem fio, disseram as empresas na segunda-feira (22).
Segundo o acordo, a Qualcomm lançará um conjunto de chips que qualquer fabricante de fones de ouvido bluetooth pode usar para incorporar a Alexa diretamente no dispositivo. Quando os fones de ouvido estiverem emparelhados com um telefone que tenha o aplicativo Alexa, os usuários poderão conversar com a assistente virtual tocando em um botão nos fones.
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