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Derrotados do PSD apoiam Moisés; César Souza Júnior ajuda e atrapalha; Raimundo Colombo morde e assopra; Vereador de Cordilheira Alta suja-se; Carlos Chiodini no Duas Perguntas

Por: Marcos Schettini
25/10/2018 10:52 - Atualizado em 25/10/2018 10:53

Arrumar o Brasil começa em si mesmo

Um vereador em Cordilheira Alta, ao lado de Chapecó, usou as máquinas da prefeitura para serviços particulares em sua propriedade. Almir Atuatti, muito bem de vida, mesmo assim é insatisfeito com toda riqueza que tem. Às escondidas, com o aval do prefeito Carlos Picasso, fez o que queria em sua fazenda, tirando a confiança do povo e se beneficiando disso. Ao ser descoberto, o chefe municipal puniu uma funcionária pública que comentou o erro nas redes sociais e encobriu o vereador. Nem precisava. Como em 2016 a eleição foi de chapa única, Picasso tem apoio de todos os vereadores. São ações como estas, que faz o Brasil ser este fracasso. As urnas de outubro mandaram o recado certo, mas Atuatti mantém sua surdez. Não está preocupado. Ele, como foi em todas as eleições, tem seus métodos, bem conhecidos, para se reeleger. Quando todos querem melhorar o Brasil, são atitudes como esta que tira a esperança do povo brasileiro. Seu nome deveria ser Almir Atuando. Para si.


Quais foram as dificuldades vividas na eleição?

Foi uma eleição rápida, atípica e, claro, difícil. Tentamos estar presentes em todas as regiões nas últimas semanas apresentando nossas propostas. Tenho certeza que o diferencial de nosso trabalho e o motivo por termos tido êxito foi porque realizamos um trabalho forte nos últimos anos enquanto secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), com seriedade, compromisso e projetos concretos para promover o empreendedorismo, a inovação e a proteção dos recursos naturais. O resultado foi que recebemos 97.613 votos em 95% dos municípios catarinenses. A sede de mudança da população já era uma certeza e isso foi motivador para propor nossa candidatura como deputado federal, onde também somos a renovação.

Como o senhor vai trabalhar em Brasília em favor do cidadão?

A representatividade de Santa Catarina na Câmara Federal precisa ser fortalecida, vamos trabalhar para que nosso Estado receba mais recursos do Governo Federal. Em 2017, por exemplo, os repasses do Governo Federal foram de apenas 28,1% em relação à arrecadação tributária federal, repassamos mais de R$ 33 bilhões e recebemos pouco mais de R$ 9 bilhões. Precisamos de mais recursos para investir nas áreas prioritárias, ou seja, Saúde, Educação, Segurança e Infraestrutura. São segmentos que influenciam diretamente no dia a dia dos catarinenses e, por isso, devemos batalhar para que recebam os investimentos necessários. Também quero defender a simplificação. Aqui no Estado, lançamos o projeto Bem Mais Simples, para facilitar a abertura de empresas e agilizar os trâmites burocráticos. Quem empreende e quer empreender não pode mais ser visto como vilão, ter que receber o apoio necessário para crescer, gerar empregos e melhorar nossa economia.


Tranquilo

Gelson Merisio disse respeitar as posições de Gabriel Ribeiro e César Souza Júnior em apoiar seu adversário neste momento em que, ao contrário, tem que agregar a seu favor. Na avaliação do seu coletivo, o que vale foi o apoio deles no 1° turno.

Dúbio

Gabriel Ribeiro tomou a decisão de apoiar Carlos Moisés se contradizendo com todas as manifestações em favor de Gelson Merisio que teve no 1° turno. Jovem, o sobrinho de Raimundo Colombo tropeça igualmente no caráter.

Também

À medida que César Souza apoia Carlos Moisés, leva do deputado todos os erros que cometeu na prefeitura e em suas aventuras conhecidas pelo cidadão catarinense. Olhando, quem ganha é Merisio e quem perde é o bombeiro.

Tropeços

Ao escorregarem sobre o tapete vermelho que passeavam, Gabriel Ribeiro e César Souza Júnior, jogam o frágil mandato que desempenharam nas costas de Gelson Merisio. As urnas em Florianópolis e Lages dizem tudo.

Oportunismo

O efeito das declarações de Gabriel Ribeiro ocorre pelo fraco mandato e a dor que leva no peito em base da frieza do eleitor que não o reconheceu. Já César Souza, seu histórico diz mais que palavras.

Lembrança

O eleitor não esqueceu o episódio da BR-101 que envolveu Cezinha naquele sinistro que, hoje, nega perante o altar. As urnas, duras com o ex-prefeito, abreviaram sua carreira precoce. Carlos Moisés, com a declaração, ganha pouco.

Riquinhos

A ida positiva desta juventude do PSL com tanta força para Brasília e a Alesc, foi a rejeição plena destes deputados com perfil protegidos por cifras que seus nomes carregam. O eleitor rejeitou e, agora, tontos com o recado, aliviam o ódio na traição sumária.

Indignação

Os muitos vereadores e prefeitos que trabalharam para Gabriel Ribeiro e César Souza Júnior estão engolindo a seco as manifestações pró-Moisés. Esperavam ser consultados e o mínimo de respeito pelo que realizaram.

Osmose

A ida de César Júnior e Gabriel para o projeto de Moisés será medida no domingo. Com eles, seus DNAs e adjacentes. Raimundo Colombo, em pleno 2° turno, se não com eles, a melhor manifestação é pedir votos.

Recado

As manifestações do deputado Gabriel Ribeiro e do ex-prefeito César Souza Júnior se deram pelo posicionamento de Gelson Merisio no programa eleitoral que não vai ter nenhum deputado nas Secretarias. Era o que não queriam escutar.

Chamamento

Deputado que perdeu a eleição sonha com que o governador chame os eleitos para abrir vagas na Alesc e em Brasília. Se, além disso, vai cortar 1200 cargos, Merisio não seria o chefe de governo ideal. Político derrotado quer cargo.

Barato

Quem perde eleição sempre encontra culpados. Não assume as próprias faltas e repassa o fracasso a todos. Neste caso, ao abandonar o barco, lembra-se quem são, nas fábulas, os primeiros a sair. Faz parte do jogo.



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