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HOW MANY IDIOMAS USTED PARLI?

Poliglota Luiz Henrique conhece mais de dez países e fala cinco idiomas

Arquivo Pessoal Luiz Henrique Maisonnett conhece mais de dez países e entre eles, pôde ir à cidade do Porto, em Portugal Luiz Henrique Maisonnett conhece mais de dez países e entre eles, pôde ir à cidade do Porto, em Portugal

Uma pessoa que fala ou domina quatro ou mais idiomas é a definição de poliglota. Com a globalização que tomou conta do mundo, o domínio de um segundo idioma é fundamental. Dessa forma, o uso do inglês tem se tornado frequente, seja em relações comerciais, diplomáticas e ou até turísticas entre as pessoas. Entre os benefícios, é comprovado cientificamente que uma pessoa que fala mais de um idioma consegue aprender algo muito mais rápido. Além disso, saber mais de uma língua possibilita a comunicação em viagens a outros países e melhores colocações no mercado de trabalho. Nesse sentido, com o objetivo de conhecer suas histórias e como aprenderam tantos idiomas, o LÊ NOTÍCIAS criou a série de reportagem “How Many Idiomas Usted Parli” [Quantos idiomas você fala? Numa mistura de inglês, português, espanhol e italiano] e entrevistou os poliglotas chapecoenses Guilherme Leonardo, Gabriela Meneghel e Luiz Henrique Maisonnett, que contarão também sobre as experiências pelo mundo afora. Na edição de hoje, Luiz Henrique Maisonnett, que viajou o mundo com fluência em cinco línguas.


Por Vitória Schettini

Na última reportagem da série “How Many Idiomas Usted Parli?”, o LÊ NOTÍCIAS entrevistou Luiz Henrique Maisonnett, que é professor universitário na Unochapecó e fala cinco idiomas: português, inglês, italiano, alemão e espanhol. Luiz Henrique é natural de Nonoai (RS), mas mudou-se a Chapecó há muitos anos, quando iniciou Direito na Unochapecó e ter se formado em 2005. À época, ele conta que veio morar na Capital do Oeste pela oportunidade de trabalho que teve na escola de inglês Wizard, justamente por já falar inglês.

O poliglota de 35 anos começou a dar aulas na mesma instituição em que se formou, depois de fazer a pós-graduação e, assim, pôde lecionar nas disciplinas de Direito Internacional Público e Relações Internacionais e Direito Internacional Privado. “As línguas me ajudaram para ter acesso a artigos de Direito, livros e material que não se encontra disponível em português, além de contribuir nas aulas com meus alunos, mostrando a eles sites de pesquisa e dando acesso a novas bibliotecas ao redor do mundo”, destaca.

Ele relata que teve contato primeiramente com o inglês, por meio dos missionários que trabalhavam na Igreja Batista de Nonoai, a qual ele frequentava com a família. Ainda, Luiz Henrique relembra que foi colocado em um curso de inglês antes mesmo de ser alfabetizado. “Na verdade, eu sempre tive uma certa facilidade com idiomas, mas tive contato muito cedo com a língua inglesa, o que me despertou uma curiosidade maior em buscar outros idiomas também. A maior parte das línguas eu estudei sozinho, apenas o italiano que fiz seis meses de curso e depois que compreendi a estrutura da língua, passei ser autodidata”, relembra o poliglota.

VIAGENS

Por saber os idiomas, Luiz Henrique teve a oportunidade realizar uma viagem à Suíça, para fazer a tradução de produtos que eram fabricados lá e eram vendidos no Brasil. “Eu conheço mais de dez países e, com certeza, saber outros idiomas foi imprescindível para aproveitar a experiência de forma completa. Muitas vezes, julgamos os estrangeiros como frios e pouco atenciosos, mas na realidade, quando falamos o idioma do país em que estamos visitando, as pessoas acabam se sentindo mais à vontade conosco e, desse modo, conseguimos experimentar a cultura e lugares com mais intensidade”, relata ele, que já visitou países como Áustria, Alemanha, Liechtenstein, Portugal e Espanha.

IMPORTÂNCIA

Para ele, saber outros idiomas abre um leque de possibilidades, não apenas por oportunidades de trabalho, mas também para conhecer novos lugares, pessoas e culturas. “As línguas são importantes para se viver no mundo global, sobretudo o inglês, e quem não sabe ainda, estude, porque é importante para a vida de alguma forma. Além disso, falar mais de uma língua estreita laços e nos permite ir a lugares que estaríamos privados, caso só soubéssemos o português”, ressalta ao LÊ NOTÍCIAS. Quantos aos planos, ele pretende estudar francês, uma vez que ela é a língua que a Organização das Nações Unidos trabalha, juntamente com o inglês. Ainda, ele quer continuar conhecendo novos países e novas culturas, aproveitando tudo que os países e pessoas têm a oferecer.


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