Sul ou Oeste?; Haddad ameaça; Bolsonaro tenta reagir; Eleição do descrédito; A atuação de Amin e Colombo

Incoerências

Que o mundo da política é confuso, isso não se pode negar. Acontece que, ao em vez de clarear esse mundo, ser a luz que a população quer ver brilhar, parte dos agentes políticos tratam de tornar ainda mais obscuro esse ambiente, o que acaba trazendo ainda mais confusão. Os que se odiavam ontem, se amam hoje, se a política é a arte de engolir sapos, vários exemplos mostram que é isso que está acontecendo no processo eleitoral desse ano.

Antes inimigos, agora...
Antes inimigos, agora amigos, assim caminham vários partidos. São tantas incoerências, que o eleitor fica perdido. Falar mal de alguém, nos dias de hoje, onde as redes sociais estão aí pra registrar tudo, parece perigoso. O candidato pode ser desmentido amanhã, pelo que falar hoje. O contraditório é um problema.

Haddad ameaça

Números indicam que Fernando Haddad pode sim surpreender Bolsonaro no próximo domingo. O capitão parou de subir nas pesquisas, e sua rejeição começou a aumentar. Já o petista, assumiu a liderança da corrida presidencial no maior colégio eleitoral do país, a capital São Paulo, da qual ele mesmo foi prefeito.

Tentando reagir

Jair Bolsonaro tenta reagir. Tem pedido para o seu time não entrar na pilha, e tem dito que a estratégia do adversário é desestabilizar sua candidatura. Vê a eleição como garantida, mesmo diante de todos os ataques que vem sofrendo, respira. Apanhando em todas as inserções do PT, no rádio e na TV, tenta sobreviver até domingo.

Mesmo filme

As duas primeiras notas da coluna de hoje, foram reescritas. O filme é o mesmo, a única diferença, é que caminha para o final. A eleição desse ano entra para a história. Fraca, sem gosto, sem sal. Pegou fogo no final, porque já era esperado que em algum momento isso aconteceria. Afunilou, tarde demais.

Agora é a vez do Sul

Depois de ter Eduardo Pinho Moreira representando a região no governo, o Sul de Santa Catarina vê em Moisés a oportunidade de, de fato, eleger um governador. Eduardo sempre assumiu o governo, quando foi chamado. Vencer uma eleição estadual, sendo o cabeça de chapa, ele não sabe o que é. Moisés, que não é da região, mas passou a ser ao longo da vida, pode dar aos sulistas a oportunidade de continuar tendo um governador do Sul, comandando Santa Catarina.

Agora é a vez do Oeste

Sem nunca ter colocado um nome do oeste, na cadeira de governador, a região vê em Gelson Merisio, a oportunidade para alcançar o feito inédito. Natural de Xaxim, e com vida pública construída em Xanxerê, Merisio é o nome do interior do Estado. A região mais distante de Florianópolis quer saber o que é ter um governador.

De direita

Dos presidentes de partido de Florianópolis, Luciano Chaplin, presidente do PSC, tem ficado conhecido, como o mais articulado com a direita. Já esteve com Artur do Mamãe Falei, Kim Kataguiri, Fernando Holiday, e nada mais nada menos que com Jair Bolsonaro.

Atuante

Eleito senador por Santa Catarina, Esperidião Amin, mesmo após alcançar seu objetivo no último dia 7, não parou. Tem percorrido as mais diversas regiões do Estado, para pedir o voto em Gelson Merisio. Garantido com 8 anos de mandato, Amin foca todos os seus esforços na eleição do oestino, com o objetivo de firmar o projeto da coligação, e garantir o futuro do time.

Distante

Já Raimundo Colombo, derrotado por Amin, Jorginho Mello, e Lucas Esmeraldino, se distanciou da campanha da coligação da qual fez parte. O ex-governador, ainda magoado com a derrota, se recolheu na serra catarinense, seu lugar. Acontece que seus aliados, também não estão empenhados em fazer de Merisio o próximo governador. Júlio Garcia declarou voto em Moisés, Gabriel Ribeiro, seu sobrinho, também, da mesma forma César Souza Júnior fez. Só falta Antonio Ceron.

Conselho

Votar pensando no presente, sem olhar para o futuro é besteira. De qualquer maneira a lei da semeadura não falha. Se plantarmos bem o nosso voto, no tempo certo, colheremos os frutos da boa semente. Bom voto, e que Deus abençoe nosso país.

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