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NOVEMBRO ROXO: PREMATURISMO

Chapecoense relata história de superação do filho que nasceu com 27 semanas

Em mês de compreensão, Juliê Rebellatto conta sobre a luta de Joaquim que nasceu com 1kg
Por: LÊ NOTÍCIAS
26/11/2018 11:26 - Atualizado em 26/11/2018 11:56
“Valorizo muito o Novembro Roxo, que serve para apoiar bebês e familiares que estão passando pelo difícil período”, declara Juliê Rebellatto “Valorizo muito o Novembro Roxo, que serve para apoiar bebês e familiares que estão passando pelo difícil período”, declara Juliê Rebellatto

Por Vitória Schettini

O mês de novembro é lembrado pelo Novembro Azul, que objetiva conscientizar sobre a saúde masculina. Além disso, nesse mês também se conscientiza pelo Novembro Roxo, que é conhecido por buscar a compreensão sobre o prematurismo, condição que afeta milhares de bebês pelo mundo. O LÊ NOTÍCIAS, engajado nessa causa, entrevistou a chapecoense Juliê Rebellatto, que conta em detalhes, sobre a trajetória de superação de seu filho Joaquim, que nasceu com 27 semanas de gestação.

De acordo com Juliê, a história iniciou-se em novembro de 2017, ao entrar em trabalho de parto prematuro com 27 semanas de gestação. “Nós ficamos uma semana de internação e o meu filho nasceu com 1 kg, no dia 25 de novembro de 2017. Foi tudo muito rápido e não sabíamos o que poderia acontecer durante o parto de um bebê tão pequeno. Graças a Deus, minha obstetra Dra. Tayanna Nazario, tomou as decisões certas, tanto pela minha internação na semana anterior, quanto optar pelo parto normal posteriormente. A equipe da UTI Neonatal da Unimed de Chapecó já estava toda preparada esperando a chegada do Joaquim”, lembra Juliê.

Naquele dia, quem estava de plantão era a pediatra Dra. Maria de Fatima e Juliê relata que, na época, gostaria muito que ela fosse a médica do pequeno Joaquim e acompanhasse o nascimento. “Como tudo foi às pressas, não houve tempo para a escolha da pediatra, mas por muita sorte, a médica encarregada foi a Dra. Maria de Fatima”, explica, narrando que, apesar do ocorrido, tudo deu certo.

Após o nascimento, Juliê permaneceu dias esperando, mas com muita fé e esperança de que tudo ficaria bem. “Eu tinha esperança de ver meu filho crescer e se desenvolver com saúde, tinha ansiedade de pegá-lo no colo, mas tinha cansaço pelas várias idas diárias ao hospital para vê-lo e tirar leite. Foi um caminho longo e cansativo mas, nas graças de Deus, saímos do hospital no dia 29 de janeiro de 2018, com meu bebê pesando 2,090 kg. Foi um grande presente e um grande alívio. Essa foi uma experiência única na minha vida e na minha família. Aprendemos e nos fortalecemos muito com tudo o que aconteceu”, revela Juliê ao LÊ NOTÍCIAS.

Ainda, ela relembra que desabou em muitos momentos, mas precisou ser forte para seguir em frente. “Eu tinha que dar forças ao Joaquim e ao João, que é meu filho mais velho, que estava em casa esperando dia após dia, pela chegada do irmão. Eu nunca imaginei que o Joaquim pudesse nascer no mês de novembro e hoje valorizo muito o Novembro Roxo, que serve para apoiar bebês e familiares que estão passando pelo difícil período. Serve também para alertar sobre a importância de um acompanhamento pré-natal adequado, a fim de diminuir os riscos de ter um parto prematuro, chamando atenção para a importância de um tratamento correto e humanizado com os pequeninos que nascem muito antes do tempo, de se preocupar com o futuro desses bebês e de suas famílias. Joaquim, que completou um ano neste domingo, é uma criança alegre e cheia de saúde, que batalhou muito para sobreviver”, finaliza Juliê.


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