Heróis, Série A e os abutres
Com o objetivo de vencer no próximo domingo, a Chapecoense vive, hoje, muitas dores. Se a perda de um time de melhores levado à Arena de Deus, jogo este que deixa luto e saudades eternas, a disputa dentro e fora do campo ultrapassa o sentimento inocente dos torcedores espalhados pelo mundo. Se seus valentes subiram aos céus, os sócios são levados ao inferno em uma cruel e irresponsável luta para ver, qual deles, vai mandar no time o ano que vem. A Série A é mais um grande tempo de presenças na mídia mundial e encher o cofre do clube. Este último é o de maior interesse. As mãos invisíveis que estão por trás das lágrimas que hoje fazem cena no muro das lamentações do antigo Condá, dizem por si. Os milhões de reais falam mais que sentimentos. São, como em qualquer lugar, os abutres financeiros. Eles ficam à espreita. Vão-se os corpos, ficam suas heranças.
Como você tem visto o resultado das urnas de outubro?
O resultado das eleições deste ano revela o grau de indignação da sociedade em relação a todas as mazelas sociais que o Estado Brasileiro, cada vez mais lento, caro e inoperante, não consegue atender.
A imprensa tem sido atacada permanentemente depois das eleições. Por que?
Quem ataca a imprensa carece de formação democrática e ignora o essencial papel dos meios de comunicação e dos jornalistas independentes na construção de uma sociedade livre e pluralista. Liberdade de imprensa é garantidora de todas as liberdades civis.
Quase
Rafael Horn foi coroado ontem em uma vitória apertada para comandar a OAB. Observa uma metade da classe querendo mudanças radicais dentro da instituição e tem esta missão. Agora, mais que unir seu coletivo, é dar voz e aproximação da Ordem na sociedade.
Longe
Foi-se o momento em que a OAB, abrindo a voz, dava a direção de temas importantes. Hoje, acuada sob o manto do conformismo, senta à mesa de debates e apenas concorda com tudo. Se Rafael Horn devolver esta importância, coroa-se.
Nada
Completamente mudo e sem apresentar qualquer satisfação para a sociedade, à exceção das lives vencidas que todos os políticos miúdos utilizam, Carlos Moisés ofereceu apenas o delegado-geral nestes 30 dias de reinado em Marte.
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