Ao ligar os aparelhos de comunicação,
toda população brasileira e estrangeira
no dia vinte e nove de novembro último
ficou surpresa e de luto no coração.
Ninguém mais se preocupava pelo seu time,
só era uma grande e forte tristeza,
a da tragédia do acidente de avião
que transportava a numerosa comitiva.
Todos acreditavam no retorno vitorioso
do nosso querido Verdão!
Chapecó já passou por estas tristezas e foi abalado,
não no só no presente, mas antigamente.
Por outros motivos, acontecidos no século anterior.
Já faz sessenta e cinco anos passados,
foi uma grande tristeza melancólica
pelo acontecido ato e fato criminoso
do incêndio brutal de casas e Igreja Católica.
Na década de cinquenta foi quase pior a situação.
Os de cabelos brancos ainda devem estar lembrados,
quantos anos ainda viverem jamais esquecerão.
Houve grandes protestos e manifestos.
Falaram: os mortos para o cemitério!
E os vivos vão pagar na prisão!
O povo chapecoense fez uma reunião geral,
esqueceram a tristeza e melancolia.
Após poucos anos e bem unidos,
de boa vontade e mangas arregaçadas,
com força unida e espiritual,
construíram uma linda diocese.
A sede e residência dos bispos
é uma bela, majestosa Catedral.
Naquela época, o povo corajoso e forte,
deram exemplo para o presente e futuro.
Aquele bonito trabalho espiritual,
agora também vai acontecer no esporte.
Mas, ultimamente, foi um orgulho para a Capital.
Não era mais um futebol interiorano.
Mas sim, um futebol a nível mundial.
Chapecó cresceu e se desenvolveu no geral.
Hoje vamos esquecer o luto e o passado,
apesar que as vítimas não voltem mais.
Vamos pôr fé no Pai Celestial.
Vamos seguir o exemplo do vizinho estado gaúcho.
O Brasil de Pelotas teve quase a mesma tragédia,
hoje totalmente vivo e recuperado.
Não vamos dizer que foi uma tragédia merecida,
ou um castigo merecido de Deus,
porque nas tragédias de granizo e vendavais,
quantas igrejas que foram danificadas?!
Em 1974, na Paróquia de Coronel Freitas,
a Igreja de Três Casas foi totalmente derrubada.
Em 1999, da Matriz de Xanxerê
o teto e o telhado não sobrou nada.
O tornado de dois mil e quinze foi uma barbaridade,
derrubadas casas, ginásio, centros comunitários.
As igrejas de três comunidades também sofreram.
Quem vê hoje parece tudo mentira.
Mas, naquele momento, foi uma verdadeira calamidade.
Também não foi por falta de rezar ou orar,
na hora do embarque da viagem,
ou pouca fé em Deus durante o viajar.
Até os nossos padres tiveram estes destinos.
Os católicos de Xaxim tiveram um dia triste e doloroso há vários anos passados.
Em um acidente de carro,
perderam um padre muito novo.
E nós aqui em Xanxerê,
há quase 10 anos estou bem lembrado,
tivemos um dia muito triste e doloroso,
no dia vinte e três de janeiro de dois mil e sete,
o acidente trágico e tirano,
do padre Ivo Oro e do querido saudoso padre Adriano.
Também era muito novo.
O Padre Ivo foi na UTI em Joaçaba,
com muito cuidado especial;
e o padre Adriano Roque Dotti
foi sepultado em Santa Helena, na linha Liberdade
Paróquia de Descanso, terra de familiares
O corpo descansa lá e a alma no Campo de Eternidade.
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