SC é esquecida nos ministérios; Só Peninha e Freitas salva SC; Tucanos se reúnem hoje; Eduardo Moreira quer Senado em 2022; Oeste abandonado

Sinais, grandes sinais

Ao inaugurar uma fábrica de queijos gorgonzola e provolone, com investimento de R$ 28 milhões, Acari Menestrina realiza um sonho estudado por 10 anos, tempo que mediu para entender o mercado que, agora, vai explorar. O momento era ideal para a presença, até por surpresa, do novo governador de SC e seu secretário de Desenvolvimento Sustentável, Lucas Esmeraldino. Sem conhecer ninguém, nem mesmo os municípios, era o tempo ideal para estreitar laços com a região. Daniela Reinehr, a grande produtora rural do Estado, também não compareceu. Provavelmente impedida pelo fatigante trabalho na roça, a vice-governadora ignorou o empreendimento. Mostra, assim, que o futuro é, de fato, cheio de dúvidas na relação público-privada.

Nada

SC ficou fora da representação ministerial de Jair Bolsonaro. Quando candidato, JB havia afirmado apenas 15 dos 22 criados. Vinicius Lummertz era uma aposta. Foi ceifado mesmo diante de uma demonstração de votos dados a ele.

Fraco
Esta falta de pulso mostra bem o tamanho de Carlos Moisés no novo cenário brasileiro. Ganhando um pleito completamente despreparado, apresenta sua altura. Incapaz de indicar um só nome ou defender o que tinha, revelou-se.

Perda
A representatividade é sempre um canal entre outras pastas. À medida que não mostra força nenhuma, SC fica refém. Elegeu uma forte bancada federal, governo puro, mas não conseguiu colocar o selo no futuro em Brasília. Parabéns.

Eles
Será nas forças de Rogério Peninha Mendonça e Daniel Freitas, as vozes com mais comando e persuasão em Brasília. Os dois deputados, MDB e PSL, respectivamente, serão a luz catarinense. Se depender de Moisés, o Estado tropeça.

Inseticida
Os tucanos se reúnem hoje para tirar os piolhos entre as penas. Com voo eleitoral suicida, saíram do pleito sem o canto que marcou as disputas passadas. Marcos Vieira vai bater as asas e quer um sucessor nos moldes de sua plena dedicação.

Trio
A renovação passa pela deputada federal Geovania de Sá, campeã de votos, Beto Martins, suplente de Jorginho Mello e Napoleão Bernardes, o vice a pedido. É a trinca de 2020 e 2022. Nas municipais será o teste para a estadual.

Ativa
Enquanto o MDB olha-se representado no PSL, Eduardo Moreira vai para sua atrasada lua-de-mel até pelas circunstâncias conhecidas. Depois, com a poeira baixada, retorna de olho na presidência do partido e, de quebra, no Senado em 2022.

Régua
Eduardo Moreira tem tempo livre, até maio do ano que vem, para correr o Estado e sedimentar seu retorno ao comando dos ulyssistas. Vencedor em 2018, até pela permanência de Paulo Eli na Fazenda, reina à distância.

Sombra
Pedro Uczai olha a companhia de Ana Paula Lima na bancada federal como um entrave para assumir o comando do PT. Reinando, sua presidência seria natural. Com a esposa de Décio Lima presente, perde muita força.

Raquítico
A possível ida de Ana Paula a Brasília, alimenta a continuidade de Décio Lima no comando do PT, inclusive com apoio da deputada Luciane Carminatti. Avaliam que trocar, nestes tempos de trevas, não ajuda. A sigla é só ossos.

Erro
A disputa pelo controle da Chapecoense ganhou a mesma força da campanha eleitoral. As redes sociais tem sido o meio para levantar o debate no sufrágio de hoje. Poderia ter acontecido o bom consenso. O interesse pessoal, ali e lá, falou alto.

Bobagem
Os membros conselheiros, que tem voz nas urnas, conhecem uns aos outros e, mais que propaganda dos lados em disputa, não influencia porque, fora, são amigos. Frequentam, todos, eventos na sociedade o ano inteiro.