Sombras, nada mais
O prefeito de Chapecó sabe e conhece todos os que atuam para tirar o trabalho que tem buscado para honrar a reeleição de 2016. Olhando a eleição de Gelson Merisio como um refrigerador ao suor diário que tem passado para administrar a maior potência deste lado do Estado, tem outros rumos. Todos os prefeitos estão amargurados e vivendo a incansável perseguição de seus oponentes. Se os recursos já são suficientemente miúdos para atender às grandezas, necessidades vivas do seu povo, a fúria da oposição de molda. São as peçonhas dentro da mesma trincheira que, temerosos com a perda de espaços em 2022, quer forçar o prefeito de Chapecó a baixar a cabeça para dizer sim aos seus infinitos interesses. Política é assim mesmo. Tudo tem sua reação. O eleitor, como mostrou recentemente, está aguardando entrar em cena. Querendo sempre mandar mais que o eleitor, os adversários não naturais pensam serem os donos dos destinos de tudo e de todos. Não tem sido bem assim. Nem tudo tem dado certo. A sorte ri e, depois, trai.
Vitórias
A semana, então cinzenta para o prefeito Gigante Buligon, foi excelente em vários resultados. Além da conquista de Plínio David à frente da Chapecoense, venceu a disputa da Mesa com Arestides Fidelis novamente presidente.
Mais
Além, igualmente, de garantir a continuidade da obra do elevado que, importante, estava emperrada. O juiz concedeu o ganho para a prefeitura. Estes passos positivos, em final de 2018, é um grande incentivador para seus desafios de 2019.
Perdedores
Quem sai deste processo de cabeça baixa é Valmor Scolari. Se escondendo na abstenção, o vereador mostrou fraqueza de sua liderança. Afirmando que tinha cinco votos e poder de decisão para o novo presidente da Casa, viu-se miúdo.
Revelação
Ao se abster de votar no mesmo grupo que deu a ele a vitória em 2017, Valmor Scolari expõe seu cartão de ingratidão e pobreza de equipe. Sua presidência, patética como sua covardia de não votar contra ou a favor, mostra seu lado.
Inclinação
Abstendo-se, Scolari escancarou sua estatura curta e o lado escolhido. Como não fala por si, enfrenta o prefeito na contramão de seus muitos cargos comissionados dentro do governo. Perdeu o respeito por si e aos aliados dentro da Casa.
Lembrança
Como ex-presidente da Câmara, Valmor Scolari deveria ter ganho mais altura para um projeto de futuro. Mas esgotou-se na própria política velha que abraça diariamente. Se move enganando a si e aos seus eleitores. Contenta, apenas, seu atrelado.
Postura
Mais que ter os cargos comissionados, por direito, dentro da prefeitura, Valmor Scolari leva um grande sobrenome que lembra a Copa. Toma 7 a1 de si mesmo. Confuso, sem saber, abstém. Espera, como a biruta de aeroporto, o melhor vento.
Abduzida
A vereadora Astrit Tozzo, à parte, é telepática. Alinhada na mente que a controla, não se culpa. Ela, desde que se elegeu, teve uma atuação fútil no Legislativo. Agora, há poucos meses quando caiu da ADR e voltou, até agora não se encontrou.
Respostas
Que a Câmara de Vereadores deve e precisa ter sua independência, não há dúvidas. Independência é o propósito do Legislativo. Mas isso é bem diferente de ser opositor da base que tem cargos e mais cargos. Morde e assopra.
Metas
Como passou a eleição estadual, a guerrilha agora é livre. Gigante, impedido de ir à disputa, vai produzir alguém com apelo dentro da sociedade. E, enquanto seus opositores jogam pelo tropeço, se comunica com seus melhores.
Eles
Será no meio empresarial, a célula superior e inteligente da patética visão de Scolari, que os ajustes de 2020 serão desenhados. Seu método, cansativo junto ao eleitor, está sendo observado. Outubro foi assim. As mudanças de 2018 não aguçou seus neurônios.
Superação
Arestides Fidlis, que inclusive foi prefeito interino, viveu um processo pessoal que lhe causou danos morais mas levantou e, aos poucos, surfa para 2020. Reconstruindo, viveu as durezas. Se em 2016 reelegeu-se na valentia, agora venceu a Mesa.
Rua São João, 72-D, Centro
AV. Plínio Arlindo de Nês, 1105, Sala, 202, Centro