Endividado
Está cada vez mais complicada a situação do Partido dos Trabalhadores. Desde o impeachment de Dilma Rousseff, a derrocada parece não ter fim. Outrora o principal partido do país, o mais amado, o mais querido. Nos tempos em que Luiz Inácio Lula da Silva ascendeu ao poder, era a sigla mais forte dentro da democracia brasileira. Com 4 eleições conquistadas, pensava-se até que o domínio seria total e perpétuo. Hoje a situação é totalmente diferente. Com o principal líder em cana, e as principais lideranças do partido tendo que encarar os processos, de um Judiciário que não dá sossego, o futuro da agremiação partidária que mais cresceu na última década, é incerto.
Vacas gordas
No tempo em que Luiz Inácio mandava e desmandava no país, inclusive no Congresso Nacional e no Poder Judiciário, o partido viveu seus melhores anos. Vacas gordas, que sustentaram muita gente, dinheiro não era o problema. Sindicatos das mais diversas causas, organizações não governamentais, recebiam recursos para as suas atividades, com total desprendimento. Acontece que hoje os tempos são outros.
Vacas magras
Como no tempo em que José governou o Egito, as vacas gordas passaram, e hoje o tempo é de vacas magras. Pensando que permaneceria a vida inteira no poder, o partido não se preparou para viver o momento em que o poder não estivesse mais ao seu alcance. Hoje com dificuldades financeiras, o comportamento do partido será outro daqui para frente.
Comunicado
Em um anúncio inédito, a cúpula alta da legenda decidiu que fará ajustes nas contas do partido. Medidas foram anunciadas, entre as quais, a revisão do salário dos integrantes do Diretório Nacional e a suspensão do pagamento de viagens de filiados entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019. O motivo para tal decisão, segundo o comunicado, é que a campanha presidencial de Fernando Haddad deixou para a legenda uma dívida de R$ 3,8 milhões.
Comunicado II
Ainda de acordo com o texto divulgado, o partido reduzirá contratos de aluguéis com prédios que servem o partido, e deverá ser criado 1 conjunto de regras de controle interno e externo, que serão apresentados já na próxima reunião da cúpula. Como última ação, o PT irá lançar campanhas nas redes sociais, com pedidos de doação, para aliviar as contas do partido.
Fundo partidário
A principal reclamação interna, e preocupação do partido, é em relação ao fundo partidário. Os R$ 97 milhões que a legenda receberá no próximo ano, segundo o entendimento da presidência, torna-se insuficiente. Mesmo tendo a 2º maior quantia, já que a maior valor ficará com o PSL, que receberá cerca de R$ 110 milhões, o partido reclama, e acha pouco o que irá receber.
Encerramento
Marcando o encerramento das atividades do ano do PSD de Joinville, o deputado estadual Kennedy Nunes preparou na última sexta-feira uma costela, para marcar a confraternização do partido. Presente no momento, o deputado estadual Darci de Matos, eleito deputado federal, também esteve junto. Vereador do partido, Fábio Dallonso, confraternizou com os amigos e simpatizantes, marcando também presença. Kennedy e Darci são os nomes do PSD para disputar a prefeitura da maior cidade do Estado em 2020. O entendimento entre os dois, certamente, é a principal dificuldade.
Rua São João, 72-D, Centro
AV. Plínio Arlindo de Nês, 1105, Sala, 202, Centro