Na Essência | Barulho ou beleza?

As grandes atitudes, as grandes ações se começam por onde se enxerga mais longe, por onde se ouve mais, se troca mais opiniões.

São aqueles administradores que costumam não se passar pelos "sabe tudo" ou simplesmente porque se acham que sabem e na verdade o que se vê por aí é a mesmice de muitos e poucos estão realizando sequer um quinto do que prometeram em suas eleições.

Mas quero me referir à Administração de Balneário Camboriú!

E lhe faço uma pergunta:

Por que é que fogos de artifício tem que ter barulho? Se o seu verdadeiro significado é a beleza, a magia dos mesmos?

Não há razão para que hoje empresas ou administrações públicas soltem fogos barulhentos adoidados a qualquer hora do dia ou da noite, seja em comemorações de final de ano ou que data for.

Vivemos em sociedade e cada vez, diga-se de passagem, não somente com maior número de pessoas mas também com maior número de seres humanos acima dos 65 anos.

O que eu quero dizer com isso?

Que além desses fogos barulhentos não acrescentar em nada, atordoam a vida dos animais (só pra quem tem sabe), atordoam a vida de crianças recém nascidas e com os primeiros meses e até anos de vida, das pessoas enfermas e também dessas pessoas que precisam sim do sossego.

Então a solução eficaz, objetiva e acima de tudo inteligente vem da cidade que recebe em anualmente em Santa Catarina o maior número de turistas, Balneário Camboriú.

Para que o barulho? Para que a algazarra? Para que essa insanidade quando se pode unir o útil ao agradável literalmente.

A beleza, a magia faz bem aos olhos, aos ouvidos somente lindas canções, melodias e a menor das intensidades ou será que para alguns dos administradores ou tido como tal tem que desenhar?

Que esses possam já a partir do ano que vem não pensar duas vezes e dar esse presente de Natal aos seus cidadãos, certamente serão aplaudidos pela inovação e pela atitude.

Que nossos ouvidos e os ouvidos de quem não merece tantos estouros possam definitivamente serem aliviados.

Glória a Deus!