Menos impostos, mais emprego
O futuro secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa, defendeu que a economia brasileira precisa ter menos imposto sobre produção e emprego para o país ser mais competitivo. De acordo com ele, o governo de transição traçou estimativas de crescimento e, se concretizarem as iniciativas de políticas liberais, o Brasil poderá ter um crescimento anual de 5% em cinco anos.
Carlos da Costa apontou que o Brasil perdeu poder de produtividade nos últimos anos. Em 1980, a capacidade produtiva do país era de 40% da economia dos Estados Unidos (EUA). Atualmente, é de 23%. Segundo o futuro secretário, há uma "falência" do atual modelo de estímulos e o próximo governo terá o papel de tirar o país do atraso.
O secretário destacou que é preciso um ambiente adequado para realizar negócios. "Não raro, essas relações que estão por trás de uma cadeia valor dependente de segurança jurídica, de um sistema tributário que não acumule impostos, informações adequadas e liberdade para produzir", apontou. "A indústria, por exemplo, tem participação de 21,5% do PIB e 31% de carga tributária. É algo que precisa ser revisto. Precisamos de menos impostos sobre produção e emprego, porque o Brasil precisa ser competitivo. O governo atual, de Michel Temer, tem feito um trabalho de limpar o caminho para que nós construamos o caminho que nós chamamos de caminho da prosperidade", completou.
Produtividade
O futuro secretário também ressaltou que por conta da falta de competitividade, o país adotou uma série de medidas compensatórias, como subsídios para setores. De acordo com Carlos da Costa, a missão é reverter o quadro para concretizar um crescimento com base na produtividade e competitividade. “Nós precisamos de um governo menor e mais eficiente que resolva os problemas fiscais, que é a condição mais urgente. Sem ela, nós não conseguimos avançar”, apontou.
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