Editorial | A missão continua

Ao chegar mais um final de ano, a Redação se coloca em seu descanso merecido e acompanha, como o leitor e a maioria das pessoas, a introspecção, o espiritual que move nossas energias e nos empurra para o futuro. Do mesmo modo como é todos os anos, tem-se muito a agradecer.

Nem tudo que se gostaria em realizações foram conquistados, mas a maioria dos avanços julgados como importantíssimos, tiveram seus alcances garantidos com a leveza de quem produz este LÊ NOTÍCIAS. Duras as lutas como tudo na vida. Como não se recebe nada de graça, as atitudes da equipe do LÊ foram na linha da ética, do respeito às pessoas e, claro, suas opiniões.

Não existe unanimidade em nada. Se assim fosse, não existiriam guerras tolas como as vistas mundo afora. A política vivida em 2018 é uma prova clara disso. O país foi fracionado em várias ideias e, o eleitor, soberano em tudo, escolheu a seleção dos dois que foram para o 2º turno. Aí, novamente dono do seu próprio destino, decidiu pelo presidente Jair Bolsonaro.

A escolha, mais que evidente, é uma demonstração do desejo da Nação e, por isso, merece todo o respeito. Se esta democracia assim permanecer, o país vai dar grandes pulos em direção à liberdade de seus sonhos. O mesmo deve ocorrer no Judiciário. Esta instância de poder tem vivido às divergências e desrespeitando as pessoas. Faz para si e somente para si. Aumentam seus salários, o aluguel onde mora tudo à custa do cidadão.

Estas aberrações estão ainda em curso e, mais à frente, deverão ganhar as investidas da sociedade. Isso, mais que necessário, é uma revolução. O mundo, como se conhece, tornou-se um lugar de difícil convivência. Se vê ignorantes mostrando-se intelectuais e, estes, tornando-se ignorantes.

O final de ano, que agora chega, enche o coração das pessoas de esperança. Todos os anos são assim. Renova-se a confiança de ter um ano com vida e saúde, cidadania plena e valores respeitados. Mas pelo que se vê, as redes sociais estão dando um duro recado de intolerância e desrespeito. Ninguém tem o direito de opinar como se gostaria porque é atacado violentamente. As pessoas ficaram mais cruéis consigo mesmas. E abusam do desrespeito e da individualidade que cada um tem direito.

Mas segue-se em frente, busca-se a renovação da vida e a confiança em Deus. Ele, dono de tudo e de todos, sabe exatamente o que está fazendo e como será o final de tudo. Ele, ao enviar seu filho e Redentor do mundo, falou que sua chegada seria para enxugar a lágrima de todo rosto. A dor é visível nas pessoas. Elas têm todo o fardo que não podem carregar e excomungam seu semelhante.

Se Jesus Cristo tirou o pecado do mundo dando sua vida para rasgar o inferno, toda usura, idolatria, ganância e soberba, trouxe a mansão dos mortos novamente para o meio dos vivos. O que se espera é que Deus tenha piedade e faça justiça como todos os que assim desejam.
Viver vale quando a paz, fruto da Justiça, se faz presente entre os homens. Nunca haverá paz quando a injustiça prevalecer. Tirar o sorriso do rosto das pessoas não é o caminho da paz e da concórdia.

O Natal, embora sua mensagem, tem um significado profundo que os tolos não entendem. Não se sensibilizam com as dores de seu semelhante, suas agonias e seus sonhos. Se isso é a mensagem de Deus para com os homens, eles ainda não entenderam. Prevalece a mentira e sufocam a Verdade.
A paz é o destino das pessoas quando elas, vendo sua existência ter plenitude, grava no peito o silêncio que é do espírito.
Assim, a todos os colaboradores, clientes e amigos que estão no dia a dia do jornal, uma benção grandiosa e Luz em cada passo. A vida só faz sentido quando a felicidade atingir todas as pessoas. Enquanto a dor e o sentimento de perda existencial for sentido na vida das pessoas, o mundo será sempre cinzento. Feliz Natal e 2019 cheio de vida e saúde para todos.