Com essa coluna, encerro o ano de 2018. Meses atrás, ouvi em uma rádio a música “Relho Trançado”. A letra da canção foi muito comentada pelos locutores, eu sou repentista igual ao saudoso compositor Teixeirinha, que viu o moço do interior da roça vindo para a cidade usando um traje simples. Teixeirinha fez uns versos a favor do colono e da verdadeira educação ao mocinho moderno e vaidoso. Eu também resolvi comentar sobre o Relho Trançado.
Todos nós ganhamos fortes chicotadas com o Relho Trançado. Aquele que diz que nunca foi chicoteado, deve ser por três motivos: é mentiroso, nunca fez nada na sociedade como trabalhos voluntários ou porque não é filho de Deus. Essas chicotadas não são com relho trançado, mas sim com a fala ou palavras. Vejo por eu mesmo, não me envergonho ou me aborreço por ter ganhado chicotadas algumas vezes.
Isso sempre foi nos fins de ano, meses pares e dias ímpares e anos pares. Fez-me encontrar em final de ano com portas trancadas, mas em início de novos anos com muitas portas abertas, bem espaçosas e muitos novos amigos, abraços e elogios. Um deles é desse valoroso Jornal LÊ NOTÍCIAS, que iniciei escrevendo em fevereiro de 2015. Essa é de nº 83, entre colunas e poesias. Obrigado à família Schettini e direção do LÊ.
Nós não devemos nos desanimar por algumas chicotadas, mas devemos alegrar-se pelos muitos abraços carinhosos. Também foi o caso de Jesus Cristo. Ele ganhou chicotadas ainda no vente de sua Mãe Maria, no 6º mês de gestação, onde queriam acabar com ela e a criança. Dias após o nascimento do Santo Natal, o rei Herodes não queria apenas chicotear, mas também matá-los.
Depois de 33 anos de combate à injustiça e de ser justo a todos, Jesus sofreu chicotadas e pancadas, foi pregado na Cruz e ainda disse para as mulheres, “Não chorais para os vossos filhos”. Ele sabia das violências e drogas nos dias de hoje. As últimas palavras na Cruz, foram “Pai! Perdoai-vos! Porque eles não sabem o que estão fazendo!” Ele não morreu por ser o escravo, mas pelos nossos pecadinhos no terceiro dia após a morte, foi ressuscitado, a fim de ser o nosso Rei Divino.
Se ganhamos chicotadas na vida, a não ser mais chicoteados no mesmo chicote e pelos mesmo chicoteadores. Perdoar sim está na Bíblia, mas fazemos igual a Jesus Cristo, que perdoou a pecadora pública. Perdoou também as prostitutas, mas ele não frequentava as casas delas. Isso é um exemplo para nós. Perdoar sempre, mas ficar bem longe dos chicoteadores porque na hora da chicotada, são piores do que mordida de serpente e evitar de ir lá com o sangue quente, semelhante à água fervente.
É o Natal que vem ai? Escrevi colunas nos anos de 2015, 2016 e 2017 sobre o acontecimento histórico do Natal. Nessa coluna, escrevo sobre nós. Quando é que podemos desejar um verdadeiro Natal? Quando nós perdoamos as chicotadas, sem esperar que os outros venham pedir perdão a nós, quando não somos orgulhosos, gananciosos, egoístas, invejosos, autoritários e zombamos dos outros e outras maldades e deixamos a fazer o bem a alguém.
Todos nós temos algum dom, mas também não podemos julgar os outros que são menos do que nós, talvez que o outro tem um dom melhor ou maior que o nosso tempo de infância até os dez anos, acreditávamos que quem levava os presentes era o menino Jesus, “Il bambino”. A cada criança era colocado um prato na mesa no lugar que se fazia as refeições, enquanto as crianças dormiam, os pais colocavam os presentes nos pratos.
O verdadeiro Natal também é quando superamos momentos difíceis, com calma e fé em Deus. Viver os momentos felizes é uma dádiva de Deus e nós também devemos ser uma dádiva a outros. Estamos esperando o dia especial do Santo Natal daqueles que nunca se esqueceram que nunca se apagada a memória aqueles que divulgam as mensagens de Natal através do Jornal LÊ NOTÍCIAS, que em 2018 é a nona data que divulga essas mensagens. Essa coluna é a quarta sobre o Natal que escrevo.
Apesar de ser uma coluna mista, à família Schettini, são fundadores, diretores e funcionários do LÊ, desejo um Feliz Natal e ótimo Ano Novo, que todos tenham um 2019 cheio de saúde, amizade e saúde. Sãos os votos sinceros da família Dalla Líbera.
Rua São João, 72-D, Centro
AV. Plínio Arlindo de Nês, 1105, Sala, 202, Centro