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PSL não pode presidir comissões; Daniel Freitas vai crescendo; Jorginho mandando em Joinville; Hildebrandt já na reeleição; Berger forte no MDB

Por: Marcos Schettini
11/02/2019 12:13

Dário Berger, Eduardo Moreira e os Ulyssistas

O MDB vai viver, depois do vivido na reeleição de Raimundo Colombo, o mesmo cenário que, naquele dia de 2014, em decisão de candidatura própria, Eduardo Moreira foi levado, por LHS, novamente à posição de vice. Naquele momento, Mauro Mariani bateu de frente com o senador desaparecido prevendo o que, em 2018, afirma que se confirmou. O PSD foi o pivô do que diz ser a ruína do partido. Se na disputa pela reeleição de Colombo o MDB tivesse disputado a cabeça, entende que os resultados futuros saído destas escolhas, teriam desenhado outro cenário que não o visto na fatídica eleição de outubro passado. Sendo assim, para recuperar os rumos do MDB que deseja, quer Dário Berger no comando do partido. Mariani aposta nisso porque, desejoso quer, também, a cabeça de Pinho à moda João Batista. O ex-governador não teria movido um capim-gordura em favor do ex-prefeito de Rio Negrinho na sucessão estadual. Agora é guerra declarada. Caso Pinho se retire da disputa por antecipação, fica claro que, desde agora, já se vê derrotado.


Decisiva
A semana será em medir de fato a força que o PSL vai demonstrar quando o direcionamento das presidências das Comissões de trabalho da Casa, forem ocupadas pelos partidos. Quem é quem na presidência e quais os nomes que vão assumir.

Representatividade
Devido ao tamanho da bancada, o partido de Jair Bolsonaro vai estar presente em todas as Comissões. Mas nem por isso, à frente de seus controles. O presidente Júlio Garcia vai dar abertura às montagens e evitar que, também, mandem nisso.

Desinchando
Agora seria o momento de tirar, do partido surpresa, o resultado conquistado em outubro com a fechadura das Comissões. Os deputados entendem que, fechando o controle delas, a sigla de Jair Bolsonaro seria diminuída em sua influência. Diluindo.

Posição
Daniel Freitas ocupa o grande expediente hoje na Câmara e, inaugurando, vai deixar seu recado de trabalho e mostrar a forma de trabalho. Embora com uma bancada de quatro, sabe que é o único que já viveu experiência parlamentar. Ex-vereador, chega leve.

Dianteira
Mesmo ao lado de Coronel Armando, Fábio Schiochet e Caroline De Toni, Daniel Freitas vai imprimir seu trabalho ao modo de convivência quando de sua atividade como vereador. Vai trabalhar com a imprensa e dar luz às atividades. E entende que Carlos Moisés deve fazer o mesmo.

Controle
Prefeito de Joinville tem tomado atitude para dominar completamente a Câmara de Vereadores. Visto como um governo fraco pelo setor empresarial, Udo Döhler busca em Jorginho Mello o que tem tido em dificuldades. As digitais do senador entraram no governo.

Interferência
Ao pedir socorro para Jorginho Mello dissolver o PR local, Udo abre o governo para que o senador republicano assine em conjunto a construção do cenário eleitoral de 2020. Com o DNA da antiga Arena, Esperidião tem igualmente força no prefeito.

Ataque
À medida que Udo joga forte para controlar a Câmara de Joinville, começa a construir o jogo sucessório. Os vereadores contrários, reagentes, também estão se movimentando rumo a 2020. A partir de agora, as municipais entraram no debate.

Nomes
Está entre Coronel Armando, Fernando Krelling, Darci de Mattos, Kennedy Nunes e Rodrigo Coelho, o debate sucessório do ano que vem. Além de serem deputados federais e estaduais, vai pesar, muito, a desenvoltura de cada um. Um deles, quesito simpatia.

Avanço
Mário Hildebrandt assumiu a presidência da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí já construindo sua ida à reeleição. Discreto, o prefeito de Blumenau vai entendendo que, sem ser afoito ou mostrar o punhal, sua reeleição será natural.

Leve
Se João Paulo Kleinübing disputar a prefeitura que comandou duas vezes, pode facilitar para que o deputado Alba seja outro no jogo sucessório. Neste caso, entra o brilho de Napoleão Bernardes. Voltando à cena de 2020, quer produzir os pulos para 2022.

Altura
A partir de agora, se permanecer de fato no controle do PSDB, Napoleão começa a assumir a linha de frente de seu retorno às discussões. A reeleição de Mário Hildebrandt é seu primeiro teste para buscar a majoritária perdida em 2018.

Troca
Depois de ganhar volume com as eleições das Mesas da Câmara e Senado, o Democratas voltou das cinzas. A leitura feita de seu ressurgimento se deu pela defecção vivida rumo ao PSD e coadjuvantes. Com isso, acendeu um novo inchaço.

Então
A possível ida de Gean Loureiro para o DEM em busca da reeleição, acendeu com mais força a ida de Dário Berger à presidência do MDB. Se o prefeito da Capital tomar esta direção, o senador vai fazer às vezes da maçaneta. Vai abrir para entradas e saídas.

Passos

Embora esteja observando tropeços de sua reeleição no MDB, Gean Loureiro inaugura hoje, às 14h, o Caps voltado à recuperação de drogados. Será no mesmo prédio da futura Upa 24h do Continente. A edificação, abandonada desde 2012, é uma ação política rumo às municipais. O prefeito já costura 2020.

Picado
Eduardo Moreira já conhece seu adversário para buscar a presidência do MDB. Embora o ex-governador controle sete dos nove deputados estaduais, o senador já começa a arregaçar as mangas. Os ulyssistas serão, desde já, levados ao debate.

Rebelião

Justamente na semana em que serão escolhidos os nomes para as Comissões, a liderança de Luiz Fernando Vampiro entra em cena para atropelar Valdir Cobalchini impedindo que ocupe a CCJ. A poderosa célula que define tudo.



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