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Pavan fora do PSDB; A missão de Beto Martins; Carlos Chiodini renova; O Brasil da geopolítica

Por: Marcos Schettini
20/02/2019 13:07

Um velho novo tempo

Todos os governos que entram imprimem a ideia de seu modo. Nele, apresentado aos poucos à sociedade, chega chutando a porta com o aval do eleitor. Os interesses falam mais alto que as intenções. Uma é querer, outra é poder. Governos entram e saem pela força da democracia, a mesma que dá aos regentes dela o direito de fazer o que bem entendem quando as circunstâncias assim demonstrar. O ocorrido entre Jair Bolsonaro e seu subalterno, mostra mais que as dúvidas agora reveladas. Quem tem o controle do Executivo, embora seja o escolhido nas urnas, são os generais Heleno, Hamilton Mourão e Paulo Guedes. Sérgio Moro, da ala do presidente, desgasta-se junto na mesma altura do Chefe da Nação. O futuro do Brasil está na geopolítica dos dois principais militares. A economia, nas digitais do ministro Guedes, vai dizer o rumo. Fora isso, é tudo cinzento.


Chamamento
Ronaldo Freire faz reunião da executiva do PSB para desnutrir a debandada partidária que, embora negue, está na pauta. O presidente do partido quer escutar dos quadros, principalmente com mandato, o que ele já sabe, mas ignora.

Desenho
A chegada de três estaduais e um federal dá ao PSB poder de mando nas principais discussões do Estado. Ex-governador Jorge Bornhausen lê que, se o partido não afinar com as mudanças que o Brasil precisa, não tem porque ficar.

Ele
Paulinho Bornhausen, de volta aos EUA, não diz, mas está no mesmo verbo do pai. Como os três estaduais e o federal não tem qualquer ligação com ideais socialistas, se o PSB jogar contra as reformas, vai emagrecer. A executiva sabe.

Eles
Carlos Chiodini vai jogar todo o recurso de auxílio moradia ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Jaraguá do Sul no vergonhoso repasse de 26 mil que os demais deputados federais deveriam seguir na mesma direção. Sai na frente inteligentemente.

Também
Embora o Novo tenha os mesmos ideais, Gilson Marques reduziu consideravelmente as benesses que o Congresso concede aos seus inquilinos. Carlos Chiodini e o deputado do João Amoêdo têm as mesmas afinações quando bancada de SC cega-se.

Também
Leonel Pavan estaria já afinando sua saída do PSDB. Com uma história de muitas conquistas dentro do ninho, ocupando várias posições, inclusive governador, o desafio de Beto Martins é triplicado. Sua liderança, na missão, colocada à prova.

Desafio
Beto Martins não somente terá que estancar a sangria no PSDB, mas atrair novos quadros. Se Napoleão é um diferencial, a entrada de um quadro de mesmo tamanho é seu horizonte. As municipais do ano que vem é seu termômetro.

Bobagem
O efeito surpresa que outubro passado revelou, não pega mais ninguém. O processo de 2020 vai ser desafiador para todos. Se o PSL tropeça já no poder de mando do trio parada dura de Jair Bolsonaro, o desagaste se iguala.

Visão
Os descontentes vão saindo de seus partidos originais porque, nestes tempos de asfixia geral de moralismo, todos se veem novos construtores. O PSL só vai se manter no protagonismo se evitar o dá e recebe que, em tese, já está em pauta.

Recado
Depois que Jair Bolsonaro e Bebianno fizeram o pior capítulo de relações em início de governo, Rodrigo Maia enviou a mensagem que os deputados mais gostam de escutar. Deixar que ele, o Democrata, ajuste com o Congresso os apoios necessários.

Refém

Jair Bolsonaro vai sendo, aos poucos, engolido pelas circunstâncias. O Congresso é o lugar dos Pecados Capitais. Quem é veterano tem sede interminável. Os que chegaram agora vão sendo engolidos por osmose. Sem as duas Casas, não há governabilidade.



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