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Progressistas abrem portas a GM; Colombo vai correr SC; Partidos disputam Merisio; Vaga ao Senado em 2022 acirra-se

Por: Marcos Schettini
11/03/2019 00:34

O Senado em 2022
Dário Berger, se não disputar o governo pelo MDB, provavelmente vá buscar a reeleição ao Senado. Jorginho Mello, de olho na disputa ao governo, vai arriscar na metade do mandato. Como Napoleão tem crédito para olhar para a Casa d’Agronômica, seja em que partido estiver, principalmente dentro do PSD, teria a vaga aberta a Raimundo Colombo se, naquela eleição, der tudo certo para ele buscar o que perdeu em 2018. As movimentações de Gelson Merisio em busca de um partido sólido e consistente, ganharia força dentro de um Progressistas ou PSDB. Como apoiou Jair Bolsonaro, fica impedido de ir para uma sigla, cujas movimentações no Congresso, jogando contra as reformas. Um partido sem expressividade não teria potencial respeitável para chegar às discussões com mesma altura. As conversas de hoje na sede do grupo de Esperidião Amin, mostra o valor político que o candidato ao governo pessedista mostrou no pleito passado. Todo o cenário das majoritárias passa pela costura ao Senado. O candidato a governador vai precisar eleger a única vaga daquela eleição. Colombo sabe que vai ter que correr.


Porta

Os Progressistas vão se reunir hoje, segunda-feira, exclusivamente, para elaborarem uma proposta excelente para sensibilizar a entrada de Gelson Merisio no partido. Já estão de olho no seu potencial para 2022.

Animação
Como tem acontecido igualmente com os demais partidos em conversações na mesma direção, está em jogo o potencial de votos que Gelson Merisio conquistou em 2018. Patrimônio, então desacreditado, poderoso.

Desacreditado
Gelson Merisio entrou em um pleito que, não fosse seu modo de construir o cenário, seria novamente deputado estadual. Não foi uma ou duas as tentativas de demover sua liderança para vice ou posições inferiores. Se engolisse, já era.

Alcance
Ao chegar na expressiva votação no 1° turno, deixando o MDB comendo a poeira do PSL, Merisio, chamado Sem Votos, chegou em primeiro quando, na verdade, afirmavam que seria o último. São estes predicados que os partidos, agora, querem.

Sombra
Raimundo Colombo deitou-se no ombro de Gilberto Kassab para retomar o espaço perdido para Gelson Merisio. Não tinha outro jeito. Cartão vermelho em faltas antipartidárias, o ex-governador viu-se em uma disputa ao Senado que SC rejeitou.

Opção
Não havia outra maneira para Raimundo Colombo ressuscitar. Com apenas uma rota, sem poder sair do partido, sua única direção seria bater de frente com GM. Se sair do PSD seria suicídio, derrubá-lo é mais fácil. Neste caso, para sobressair, beijou a mão de Kassab.

Então
Cara a cara com as consequências destas atitudes, ambos estão postos em campos da verdade. De um lado Raimundo Colombo procurando estrada pela porta mais larga e, de outro, Gelson Merisio sendo procurado pelos partidos fazendo gestos a seu favor. Isso, por si, diz tudo.

Conversações
GM continua dentro do PSD tranquilo na tempestade. Procurando a melhor opção para seu projeto político, o atentado para explodir sua liderança, deixou-o mais forte. Para onde for, tem opções e um cenário que, se reconstruir com 2020, é luz para 2022.

Persistência
A demonstração de votos que ganhou no 1° turno, embora diminuída no 2°, não tira os méritos que imprimiu fazendo sua campanha ganhar a altura que seus adversários buscaram fragilizar. Se GM não fosse como demonstra, não disputaria.

Atentado
Raimundo Colombo sabe que, somente na forma como atua, derrubando companheiros, consegue ganhar luz política. Não tem perfil de um quadro como Júlio Garcia ou de Gelson Merisio para construir um projeto de poder. Assumindo a agressividade quer guiar um partido.

Seguindo
O projeto desenhado por GM se mantém. Embora as especulações em torno de seu destino partidário, está conversando com todas as siglas que tem lhe procurado. Quer fazer diferente do que foi em 2018 quando cortava todos os dias uma cabeça de hidra.

Game
O ex-presidente da Alesc viveu etapas dentro do PSD como o Mário do Nintendo. Morreu no final do jogo. Recomeçando a partida, volta ao início em busca de um espaço partidário forte, com poder de fogo e negociação. Partido pequeno, não é início.



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