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Entrevista | Krelling defende unidade no MDB para reconstruir sigla em Santa Catarina

Por: Weliton G. Lins
21/03/2019 15:00

Entrevista concedida na manhã desta quinta-feira (21), pelo deputado estadual Fernando Krelling (MDB) antes de participar de um evento sobre Síndrome de Down.

Weliton G. Lins: Como o senhor recebeu a indicação para ser o candidato a presidência do MDB catarinense?

Fernando Krelling: Nós tivemos o almoço da bancada, eles tentaram chegar em um nome que pudesse ser consenso na bancada e, além disso que pudesse expressar um pouquinho desse momento de mudança, de renovação, e acabaram chegando no meu nome. Mas em nenhum momento fui eu que disse, olha estou à disposição, quero ser o presidente, não. Mas acabaram chegando no meu nome, eu acabei acatando, me coloquei à disposição. Mas nada para destruir, quero construir. Se for pra ser consenso, tudo bem, mas se for pra ficar disputando chapa, dividindo, aí não. Não é minha intenção.

Weliton: Foi uma conversa muito rápida, o almoço na terça-feira?

Fernando: Foi. Na verdade, já tinha sido conversado na terça-feira da semana passada e, em cima disso, nós fomos amadurecendo a ideia, e na terça-feira dessa semana, foi dado o ultimato.

Weliton: O senhor já teve a oportunidade de conversar com o prefeito Udo, a respeito desse assunto?

Fernando: Não. Amanhã (sexta-feira) eu devo estar conversando com o Udo. Estou em Florianópolis, então não conversei com ele ainda.

Weliton: O MDB de Joinville se empolga com a ideia?

Fernando: Sim. Para o MDB é importante, é bacana ter o presidente estadual. Mas estou bem tranquilo em relação a isso. Se ocorrer beleza, eu sou o nome da bancada. Ainda não sei se sou o nome do partido, mas da bancada sim. O partido tem outras pessoas que também querem.

Weliton: A partir desse momento, o senhor pensa em visitar prefeitos, vereadores, conversar e construir algo nesse sentido?

Fernando: Primeiro nós precisamos fazer uma construção com os líderes, com aqueles que também têm o objetivo de disputar a presidência, para buscarmos um consenso. Não adianta começar a fazer campanha e depois querer bater chapa. Não é esse meu objetivo. O objetivo não é sair por aí fazendo campanha, um tentando ter mais votos que o outro. Se é o momento de reconstrução, tem que ser reconstrução unida. O mesmo time, rema para o mesmo lado.

Weliton: A ideia então, é chegar na convenção com um nome de consenso?

Fernando: Sim.

Weliton: Como o senhor vê a questão que envolve seu nome, na disputa pela Prefeitura de Joinville, no ano que vem?

Fernando: Existe essa possibilidade, por conta da nossa votação. Mas eu não estou pensando nisso nesse momento. Estou esperando passar, vamos ver o que vem pela frente. Porque se eu começar a pensar na prefeitura e esquecer do mandato, aí não adianta. Estou tocando meu mandato. Se acontecer, aconteceu. Se não acontecer, vida que segue.

Weliton: O senhor foi eleito, com a sua maior votação sendo feita em Joinville, região Norte. Mas tem recebido pessoas do estado inteiro...

Fernando: Sim. Estou recebendo pessoas de todo lugar do Estado aqui no gabinete, lógico que meu foco principal é a nossa região, Norte, Nordeste, Planalto e em Joinville, onde recebi quase 37 mil votos. Então, sobre o ano que vem, se acontecer, se tiver possibilidade, estamos à disposição, mas também se não acontecer, vida que segue, vamos construir algo pro futuro.

Weliton: Como você avalia esse afastamento do ex-deputado federal Mauro Mariani, ele ainda sendo presidente da sigla?

Fernando: A vida pública, eu digo pelo Mauro talvez, acaba nos fazendo deixar a vida social, a vida privada, e vivendo a vida dos outros. A questão do Mauro é que, como existe um desgaste muito grande, na vida pública, talvez ele cansou um pouquinho e quis se dedicar à família, empresa, vida pessoal, que nos últimos anos, talvez, ele não teve. Esse momento, de família é momento privado. Então, acho que é isso que ele pensou nesse momento.

Weliton: Sobre o MDB de Joinville. Uns dizem que ele está rachado, outros dizem que ele está parado. Como o senhor avalia o MDB de Joinville, existe um grupo do prefeito Udo, existe um grupo do vereador Rodrigo Fachini?

Fernando: É muito difícil para mim falar sobre o MDB de Joinville, porque eu faço parte, mas não presido, não sou nesse momento quem conduz as reuniões. Quem pode falar sobre isso, é o presidente do partido. Acredito que agora, pós-eleição estadual, vem uma oxigenação, um novo momento. Todos sofreram um revés nas urnas, todos precisam ficar atentos que mudou o cenário político. Acredito que tem que se reinventar.

Weliton: Em relação ao governo Moisés, qual é a sua avaliação dos primeiros meses de governo?

Fernando: Eu acredito que o governador Moisés, pelos contatos que a gente teve, é uma pessoa muito bem intencionada, quer o bem de Santa Catarina, mas agora a lua de mel está acabando. Agora nós vamos ver realmente o que vem pela frente. Por enquanto tudo foi expectativa e também a própria Assembleia quis auxiliar Santa Catarina num todo. Não digo nem auxiliando o governo, nem auxiliando Santa Catarina, sendo independente, sendo um poder distinto. Eu sigo da seguinte forma, nem oposição, nem situação, sou proposição. O que for bom para o Estado, estou junto.

Weliton: Como é sua relação com o presidente da Alesc, deputado Júlio Garcia?

Fernando: Ele é um cara fantástico. Uma pessoa do bem, um baita líder. Tenho uma grande admiração por ele.

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