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Editorial | A prisão de um falsário

Por: LÊ NOTÍCIAS
22/03/2019 02:48

Ao ser levado à prisão, Michel Temer ganha o coroamento de uma história de vida cheia de enganações, roubalheira e picaretagem que está marcado em sua vida política. O que teria feito, às escondidas, para tirar da então presidente do Brasil, eleita pelo povo brasileiro, articulando com sua cueca, chamado Eduardo Cunha, para tapar, de todos os tipos, os roubos que marcou o crescimento de seu patrimônio, cinco vezes em 20 anos, foi exatamente o seu melhor lance para assumir a presidência.

Ele, o idiota útil para tirar o poder do PT, que a direita não tinha como conquistar através do voto, usou-o como o absorvente do ódio e intolerância para derrubar Dilma Rousseff, para chegar agora onde o Brasil se encontra.

O golpe, um impeachment por pedalas fiscais que todos os presidentes, governadores e prefeitos fazem em seus governos, foi o argumento que os golpistas usaram para tirar o governo eleito pelo povo e colocar, em seu lugar, uma peça de joguete dos interesses da extrema-direita presente em Curitiba e nas duas Casas em Brasília.

Michel Temer é apenas um imbecil em todo o cenário. Ele, assim como foi com Eduardo Cunha para carimbar o golpe e derrubar Dilma, o substituto dela no Palácio do Planalto apenas foi o anel desta aliança contra as investidas operárias e popular que o Brasil viveu em quatro eleições. Como a extrema-direita não tinha como vencer nas urnas, venceu no ódio e no golpe. Por isso que o desfecho de outubro passado chegou onde se encontra.

Temer, o linguiça-de-amarrar-cachorro, recebeu o prêmio de entrar na galeria de presidente do Brasil por ter sido, como foi dito acima, o absorvente. Sem ele, seria quase impossível todo o desfecho feito pelo sapateiro de Jair Bolsonaro, então chefe imparcial da Justiça de Curitiba, para prender, sem provas, Luiz Inácio Lula da Silva.

Tem quem, por ser muito tolo, acredita em tudo e ser, inclusive, porta-voz de todo o esquema para fazer a direita chegar ao poder, mas tudo começou em Temer.

Ele, agora preso por uns dias somente, é a senha para manter a sentença contra Lula da Silva que, em abril, entra no Supremo para votar a prisão em 2ª instância. Com Temer indo para a cadeia, tira-se a ideia de que Lula é um perseguido político. Da cabeça de Sérgio Moro não poderia ter saído melhor desenho. É ele, já pensando antes, o ideólogo para que tudo, conforme está desenhando sua ida ao governo nacional e, entrando, tornando-se um político.

Ele, Moro, colocou Temer na prisão porque manda, completamente, em todos os juízes que, não interessa onde esteja e qual a função que tenha, são seus subalternos. A cadeia para Temer é apenas um argumento para manter Lula preso. Até porque, levando este patife para a prisão, está investindo na sociedade para que o STF mantenha Lula preso. Se não é isto na mensagem subliminar, é porque quem não conhece a farsa, passa mesmo por idiota útil. Parabéns a Sérgio Moro. Nenhum, juiz ou não em domínio do poder, tem a altura de seu cérebro.


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