Desidratação da Reforma da Previdência
Diante das evidências da chamada desidratação da reforma da Previdência, cuja versão final deve ficar longe de alcançar a economia de R$ 1,1 trilhão ao longo da próxima década, a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) já estuda outras medidas para tentar colocar as contas públicas em equilíbrio. Ainda quando estavam em Israel, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a enfatizar que a equipe econômica estuda redução de tributos cobrados das empresas, a exemplo do que havia mencionado, dias antes, quando também aventou a possibilidade de ser instituída no País a polêmica taxação de lucros e dividendos. Na prática, o objetivo é o novo tributo.
A tributação de lucros e dividendos, que atingiria uma camada seleta de brasileiros de alto poder aquisitivo, foi prometida por quase todos os candidatos à Presidência da República, nas eleições de outubro último. Com exceção de Bolsonaro, que agora lança mão da proposta como compensação para a perda de arrecadação decorrente do tão esperado corte da carga tributária para as empresas. Bolsonaro ressalta o exemplo do colega dos EUA, Donald Trump, que reduzir tributos de empresas para animar a economia.
Brasil e as exportações
O Brasil caiu para 27ª posição no ranking de maiores exportadores do mundo de acordo com levantamento feito pela Organização Mundial do Comércio (OMC) divulgado na terça-feira (2/4). O Brasil foi superado pelo Vietnã e está atrás da Malásia, Polônia e Tailândia.
O pódio ficou com a China (1º lugar), Estados Unidos (2º lugar) e Alemanha (3º lugar). Em 2016 o Brasil se encontrava na 25ª posição do ranking. Segundo a OMC, o comércio mundial cresceu mais lentamente do que o esperado em 2018.
Indústria 4.0
O Brasil ainda tem um grande caminho pela frente. Segundo o Secretário Especial do Ministério da Economia, Carlos da Costa, a grande maioria das empresas brasileiras ainda estão na indústria 2.0. “A grande maioria das empresas não tem noção do que seja a indústria 4.0”, explicou.
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