A ministra da Justiça de Portugal, Francisca Van Dunem, deu um discurso sexta passada, 17, diante de alunos de várias escolas do país e disse que o combate à fraude e à corrupção começa na educação, na educação para a cidadania, e advertiu que a "corrupção empobrece o Estado".
Era uma cerimonia do Conselho de Prevenção à Corrupção, que fazia a entrega dos prêmios e homenagens do Concurso Nacional Imagens Contra a Corrupção, ali ela disse que “se formos capazes de formar cidadãos íntegros, conscientes dos seus direitos, cidadãos empenhados na realização do bem comum, seremos um país mais rico e teremos um Estado mais forte e com mais capacidade para satisfazer as necessidades de todos nós".
Nenhuma novidade, mas é justamente o fato dessa constatação já ter se tornado clichê que frustra e apaga a esperança de vermos o país melhorar pelo menos num médio prazo, para que possamos experimentar a sociedade mais justa, mas acho que isso vai ficar pros nossos netos.
E só ficará se a educação se tornar logo uma prioridade, senão, pode ser que fique pra ainda depois deles, infelizmente.
É diário o discurso indignado e a verificação dos podres de uma sociedade falida moral e eticamente como a nossa, é só olhar aí os retratos das universidades federais que vieram à tona com as manifestações contra o contingenciamento de verbas anunciado pelo governo. Hordas de atores e crianças mimadas e manipuladas por movimentos políticos oportunistas badernando por algo que não compreendem, pelo simples fato de ser contra, ser “resistência” (o termo mais tosco e ridículo já usado em participação política pra defender uma oposição inepta e pueril).
Inepta, pois são uma massa sem nome e sem forma dentro de uma roupagem vestida pelos movimentos políticos de esquerda, atuando pelo simples fato de ser contra; e pueril, pois o comportamento descompromissado, irresponsável e, em alguns casos, animalesco, é o retrato dos contingentes mais ávidos.
O ensino básico deveria ser em período integral, voltado às aptidões e talentos de cada um, baseando tudo na consciência de união social, no bem comum e na inteligência comportamental.
Mas não se pode esquecer que a raiz disso tudo é a educação de casa, pois já dizia um ditado italiano: una buona mama, vale più di cento maestri.
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