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Maldaner deve unir MDB; Berger para onde? Udo contra Dário; Camasão trapalhão; Cadê os deputados? Júlio Garcia se desafia

Por: Marcos Schettini
03/06/2019 00:14 - Atualizado em 03/06/2019 11:02

Porta da frente

Clint Eastwood, Steve McQueen ou Tim Robbins, Alcatraz, Papillon e Um Sonho de Liberdade, respectivamente, foram levados ao cárcere na inocência de sua impossível condenação. O primeiro era especialista em fuga e, por conta de sua habilidade, fechou para sempre aquela penitenciária inviolável. O segundo ficou na ilha do Diabo e, mesmo pego duas vezes, conseguiu escapar. O terceiro, pisado no pescoço pela injustiça, não somente fugiu, mas também levou a riqueza corrupta do diretor acumulada ao longo de sua permanência. Saíram do inferno pela maneira mais justa porque, pela legal, seria impossível. Foram condenados pelos próximos que eles, confiantes, julgavam seus leais e verdadeiros. Sabe-se que, quem olha a liberdade como sua estrada para a busca do Poder, não navega em areia movediça. Provavelmente, vendo-se assim, consegue sair pelo portão principal. Até porque 2022 está logo aí. O que pode acontecer é unir quem, em 2018, estava dividido. Talvez, agora, descubram isso. Matar na própria casamata é inédito. Lobo, como se sabe, não come outro.


Luz

O grupo que deu a vitória a Celso Maldaner no sábado avalia que, com sua chegada à presidência, o verdadeiro MDB segue puro em sua condução. Entende que estaria no deputado federal o resgate ideal das histórias em que o partido foi fundado.

Trevas

À medida que observou a possibilidade de presidir o partido, até pela maior posição que o MDB de SC tem no quintal em Brasília, Dário Berger ganhou certeza que não têm a marca do manda brasa na militância. A votação clareou.

Amanhã

Perdendo dentro do partido que o direciona à cabeça majoritária em 2022, Dário Berger soube que tem obrigação de ir para o sacrifício porque foi o MDB que, sem a marca do manda brasa, que levou-o à Brasília. Agora tem que pagar a dívida.

Ontem

O partido de Celso Maldaner escutou murmúrios, silenciosos, de uma possível saída de Dário Berger do partido diante do resultado de sábado. Possibilidade remota. Se o fizer, marca-se oportunista e suja o discurso de quadro ideal para a estadual. Carimba inconfiança.

Explicado

Quando quadro do peso como Udo Döhler não foi à votação da Convenção no último sábado, o maior prejudicado foi Dário Berger. O prefeito de Joinville, canela de vidro, não navega no barco de Mauro Mariani. O candidato do MDB de 2018 apoiou Dário Berger.

Então

Se Udo não foi à Convenção para não prejudicar Celso Maldaner, entende-se que Fernando Krelling seguiu orientação do tutor na votação. Representou-o no silencioso momento da escolha. E viu, de perto, o marido de Rose, prefeita de Maravilha, agradecer a vitória.

Socorro

2022 está longe, mas o ocorrido na semana passada com a operação da PF, antecipou o debate. Na verdade, o PSD precisa ir em uma benzedeira. Errou o endereço. Acabou indo à sessão com João de Deus. O resultado é conhecido.

Interesse

Esta história de levantar o debate para que Júlio Garcia deixe a presidência da Alesc, enquanto as investigações estão avançando, vem da Casa d'Agronômica. Como o inquilino olha Mauro De Nadal como aliado, é tudo o que precisa para desenhar.

Irresponsável

O assessor de Afrânio Bopré é, como ele condena, tão pior quanto os produtores de notícias falsas que marcam o inferno das redes sociais. Ao propalar nomes da Alcatraz que julgou presas, mostra bem o piso inferior do Brasil. E queria ser governador.

Tolice

Este tipo de atitude, jogar no ar aquilo que julga sua interpretação, revela o preparo das esquerdas querendo o retorno ao poder. Quando mentem, descaradamente, se afirmam odiosos quanto aqueles que condenam como inimigos. Podia ser diferente, Camasão é igual.

Sinais

O clima hoje na Alesc será de velório. Rezas e conversas baixas. Rodinhas ali, grupinhos lá, vão identificar o ocorrido. Como neste momento todos olham o ano que vem, ninguém quer colocar a mão no fogo, mas na alça do caixão. Ninguém é mudo.

Revelação

Eleito por unanimidade, os deputados deveriam, coletivamente, levantar a mão em favor de Júlio Garcia. Mostrar solidariedade não significa aplaudir. O presidente deve ter explicações a dar. Os pares, que conhecem sua vida pública, silenciam.





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