Vivemos tempos em que as notícias não conhecem barreiras. Aconteceu no Japão, sabe-se em Xanxerê em tempo real. A questão passa a ser interpretar o que aconteceu e como enviar, a exemplo, o milho que produzimos para o além-mar de forma competitiva. Educação para uma vida melhor. Para escolhas melhores. Infraestrutura para melhorar nossa logística, nossa economia, nossas receitas.
Educação gera possibilidades, possibilidades e infraestrutura geram condições para criação de empregos, para a geração de dividendos para a nação. Mais que chegada a hora de a agenda do país deixar de lado elucubrações da política de baixo nível, do pretenso “bem contra o mal”, do “nós contra eles”, e se focar em como melhorar a educação em todos os níveis e como viabilizar uma melhora de infraestrutura para o país.
Possibilitar e fomentar a criação de mentes pensantes que melhorem o nosso “made in Brazil” e tenham como se-e-des-locar (nos)sosprodutos indicam o rumo que a nação deve seguir. Não serão armas a mais ou menos em circulação, tampouco delações, prisões e endeusamento da máquina punitiva estatal que terão o condão de por si só melhorar o país. Prisões de políticos e grandes empresários entretém o grande público, ajudam na venda dos jornais e até nos dão a falsa sensação do “agora vai”. Não, não vai.
Não passa de “pão e circo” esse Estado policialesco incapaz de fomentar o avanço da educação e da infraestrutura. Não tem capacidade de investir. Sem problemas. Ao menos que não atrapalhe. Em outras palavras, que o fomento à educação e à infraestrutura encontre menos burocracia, já seria um bom começo. Puder contar com mais incentivos. Melhor ainda. Para isso precisamos sair da agenda da dicotomia circense meninos de “azul” e meninas de “rosa”. Ter uma arma ou não ter, enquanto for essa apenas “a questão” estamos já mortos e não sabemos. Livros, professores, ferrovias, hidrovias, sem isso não haverá poesia...
Rua São João, 72-D, Centro
AV. Plínio Arlindo de Nês, 1105, Sala, 202, Centro