Fascismo é uma ideologia, um regime político, que leva uma nação à ditadura por meio da violência e do racismo da etnia dominante. Todo fascismo é centrado na figura de um líder carismático.
Historicamente, foi fundado na violência e no preconceito, nasceu em 1922 com Mussolini na Itália. Indivíduos ou milícias armados, os camisas pretas, praticavam todo tipo de tirania contra os que eles consideravam nocivos; na Alemanha, o fascismo se transformou no nazismo que levou ao holocausto de Hitler. Eram racistas, xenófobos, violentos e antiliberais.
Atualmente o fascismo é precedido por um governo populista, um regime autoritário nascido da democracia, eleito pelo povo, que usa várias formas de violência como instrumento de mantença desse poder político conquistado na urna, e que, se não for contido pelas instituições jurídicas e sociais, joga o estado na ditadura como forma final de perpetuação do poder.
As alas mais radicais da direita e da esquerda hoje se comportam como tal, uns festejando a ditadura de 64 e outros louvando o regime de Maduro. Isso é claramente uma apologia ao método fascista de imposição do poder, exultando regimes totalitários, controladores e violentos.
Governos populistas radicais e seus discursos excludentes e autoritários podem não ser uma ditadura plena, mas incentivam o surgimento de fascistas, pois estimulam a divisão social e o ódio entre classes, de onde vem a xenofobia e outros preconceitos, nós vivenciamos isso no Brasil, ainda bem que não deu tempo de nos tornarmos uma ditadura.
Pra quem pretende dizer que não, é só lembrar da tentativa do governo Lula de instaurar em 2010 um estado novo, totalitário, no melhor modelo chavista, através de uma trama de Dilma, Franklin Martins, Paulo Vannuchi e Tarso Genro. O decreto 7.037/2009 tentou institucionalizar a patrulha ideológica como matéria de formação da cidadania, extinguir o direito de propriedade e criar um outro poder acima da Justiça. Era praticamente uma constituição lulista, o AI-5 do estado do petê, que deram o apelido de Plano Nacional de Direitos Humanos, mas deu tão errado que, depois de declarado inconstitucional, o ladrão fingiu que assinou sem ler e se fez de rogado, passou vergonha e desconversa até hoje.
Em suma, todo aquele que, por inclinação ideológica, incentiva ou mesmo usa de violência para manter um plano de poder, está agindo como fascista, o problema é que virou moda chamar tudo e todos disso.
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