Era por volta das 18h de sábado (10), em Luxemburgo, quando uma ocorrência chocou toda a comunidade da cidade de Esch-sur-Alzette, no pequeno país europeu, entre a França, Alemanha e Bélgica.
Foi por volta deste horário que Dione Streckert, de 52 anos, nascida em Xaxim, foi brutalmente assassinada dentro de sua residência, segundo informações do jornal L'essentiel, de Luxemburgo. Informações do portal LUX24 apontam que ela tinha quatro filhos, uma mulher de 35 anos e outra de 32 anos, além de um filho de 24 anos e uma menina de 10 anos, com autismo, com quem vivia em Esch-sur-Alzette.
De acordo com a Police Grand-Ducale, que atendeu a ocorrência, ela foi encontrada no chão, com muitos ferimentos pelo corpo, sendo então resgatada e encaminhada ao hospital, mas acabou não resistindo aos ferimentos e faleceu.
Um leitor do jornal L'essentiel mostrou, em vídeo, o local cercado pela polícia. “A cena era impressionante, havia muitos policiais em todos os lugares, a rua estava bloqueada”, disse o leitor, presente por volta das 23h, quando os bombeiros e a polícia ainda estavam no local. O que mais o impressionou foi que havia “muito sangue por toda parte”, disse ele. Oficiais de diferentes departamentos de polícia estavam ocupados em torno do prédio “com luvas manchadas de sangue”.
Conforme as informações da polícia local, o namorado de Dione, um homem de origem portuguesa, identificado como Francisco C., é o suspeito do crime e foi preso.
A família da vítima foi informada pelas autoridades sobre o ocorrido e está a caminho de Luxemburgo para tratar de todas as burocracias legais. O cônsul honorário do Brasil em Luxemburgo, André Bezerril, irá acompanhar o caso de perto.
POSSÍVEL CRIME PASSIONAL
De acordo com informações do site LUX24, de Luxemburgo, a notícia da morte da mulher xaxinense, que trabalhava no setor de limpeza, deixou sem palavras a comunidade brasileira residente no Grão-Ducado. O portal ainda conta que, na sexta-feira (09), Francisco teria agredido Dione e acabou sendo detido provisoriamente, mas ao ser colocado em liberdade, acabou consumando o crime no sábado.
“As discussões entre eles eram frequentes nos últimos tempos. Depois ele bebia e tinha muito ciúme. Eram frequentes as confusões. O álcool e o ciúme dão nisto, sabe”, contou ao LUX24, uma cidadã brasileira, que solicitou anonimato com medo de represálias.
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