Impeachment de Carlos Moisés?
Exageros à parte, não é na oposição que o tropeço do governador está sendo desenhado. Douglas Borba, que poderia ser o melhor porta-voz do governo, assumindo a liderança de construção da ponte que seu chefe disse, em Chapecó, que iria colocar fogo para ninguém mais passar, está sendo, igualmente, consumido pelas labaredas verbais do agronegócio, justamente porque o ex-bombeiro, aposentado precocemente, deu nó na mangueira do hidrante. Mostra bem que o transatlântico catarinense não é fácil de ser navegado. É preciso competência e visão, arrojo e ser imediatamente político. Aqueles ataques da campanha rotulando de velha política, tudo e todos, é bem melhor que ser amador. Ao desafinar a corda de ré do violão catarinense, vê o carro indo para trás. Se não precisa tirá-lo do cargo, o grito para isso nasce já na própria trincheira. Imagina, então, a vontade da oposição.
Ela
Aquela liderança oportunista que Daniela Reinehr mostrou na época do PT, fazendo barulho na onda do impeachment, colocando máquina atravessada na avenida em Chapecó, desapareceu como surgiu. Mostrando sua inconsistência.
Longe
Caroline De Toni, sempre que pode, mostra-se distante da vice-governadora porque, deputada federal, faz eco como todos que observam sua fraquíssima e pobre sustentação política. Aquela barulhenta anti-PT, para ela, nunca existiu.
Coragem
Agora é o momento de Daniela Reinehr colocar as máquinas nas ruas e mostrar sua posição de agricultora que, demagogicamente, mostrou na campanha passada. O agronegócio vai mobilizar o setor e ela irá se esconder. Pode ficar doente.
Impeachment
Tem um grupo, liderado por um quadro do setor do agronegócio que votou em Carlos Moisés, que está elaborando o tropeço na Alesc. Júlio Garcia, eloquente, deverá negar. Jeferson Rocha, do Andaterra, já chama-o de comunista.O secretário da Agricultura segue aquele ensinamento que diz, provavelmente aprendera em casa, que às vezes fala-se o que sabe, mas não sabe o que se fala. Neste caso, entre o chefe e dizer errado, já é duplamente condenado.
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