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Daniela Reinehr perdida; Carlos Moisés sob ameaça; MDB cala-se; Borba de molho; Impeachment de Moisés?

Por: Marcos Schettini
14/08/2019 00:30

Impeachment de Carlos Moisés?

Exageros à parte, não é na oposição que o tropeço do governador está sendo desenhado. Douglas Borba, que poderia ser o melhor porta-voz do governo, assumindo a liderança de construção da ponte que seu chefe disse, em Chapecó, que iria colocar fogo para ninguém mais passar, está sendo, igualmente, consumido pelas labaredas verbais do agronegócio, justamente porque o ex-bombeiro, aposentado precocemente, deu nó na mangueira do hidrante. Mostra bem que o transatlântico catarinense não é fácil de ser navegado. É preciso competência e visão, arrojo e ser imediatamente político. Aqueles ataques da campanha rotulando de velha política, tudo e todos, é bem melhor que ser amador. Ao desafinar a corda de ré do violão catarinense, vê o carro indo para trás. Se não precisa tirá-lo do cargo, o grito para isso nasce já na própria trincheira. Imagina, então, a vontade da oposição.


Ela
Aquela liderança oportunista que Daniela Reinehr mostrou na época do PT, fazendo barulho na onda do impeachment, colocando máquina atravessada na avenida em Chapecó, desapareceu como surgiu. Mostrando sua inconsistência.

Longe
Caroline De Toni, sempre que pode, mostra-se distante da vice-governadora porque, deputada federal, faz eco como todos que observam sua fraquíssima e pobre sustentação política. Aquela barulhenta anti-PT, para ela, nunca existiu.

Coragem
Agora é o momento de Daniela Reinehr colocar as máquinas nas ruas e mostrar sua posição de agricultora que, demagogicamente, mostrou na campanha passada. O agronegócio vai mobilizar o setor e ela irá se esconder. Pode ficar doente.

Doente
Quando os empresários, agricultores e líderes do agronegócio fecharem estradas para bater de frente com Carlos Moisés, Daniela Reinehr vai ser hospitalizada porque, sem condições de estar presente, vai estar com unheira.

Blá
Carlos Moisés disse na campanha que não iria aumentar impostos e isso, sabe-se, tem sido o que mais gosta de fazer. E para não se queimar com os setores atingidos, envia Paulo Eli, o gentil secretário da Fazenda, para verbalmente apanhar.

Fraco
Não é Maurício Eskudlark que não tem habilidade para responder aos interesses do governador, é o comportamento de Carlos Moisés. Cel. Mocellin, bem antes, também tentou, mas não conseguiu. Isso que ambos são treinados.

Demagogia
Carlos Moisés é um tocador de violão, assobia Dólar Furado bem antes de Palco, de Gilberto Gil, faz mergulho de 6’ e toma vinho. Não tem tempo para sentar com entidades, instituições de Poder ou fazer pontes. Aquelas que afirmou queimar.

Vai
Não existe quadro suficiente para ser a voz do governador em lugar nenhum. Seja deputado ou não, dentro ou fora da Alesc, Moisés é um bon-vivant da caserna. Como sempre mandou outros fazerem em seu lugar, não consegue demonstrar-se.


Distante o suficiente e para não escutar o barulho ou ver os movimentos que o agronegócio tem feito, Carlos Moisés não tem nenhum deputado, federal ou estadual, em seu socorro. O marido de Késia da Silva está como uma andorinha sem verão.

Impeachment

Tem um grupo, liderado por um quadro do setor do agronegócio que votou em Carlos Moisés, que está elaborando o tropeço na Alesc. Júlio Garcia, eloquente, deverá negar. Jeferson Rocha, do Andaterra, já chama-o de comunista.

Bacana
Ao chamar o parceiro de comunista, que vai fazer o líder do governo engolir as palavras que teria dito ao agronegócio, Jeferson Rocha diz que está arrependido de ter votado e feito campanha para Moisés. Imagina o MDB então.

Sumiram
O MDB está mudo na Alesc. Nem mesmo o vice-presidente, Mauro De Nadal, nome de Carlos Moisés para assumir a Mesa dos trabalhos com a saída de Júlio Garcia, já está pedindo água. Interessante que foram eles que lideraram a vitória de 2018.

Mudo
Ricardo de Gouvêa, completamente alheio ao meio, é o secretário da Agricultura com a maior indiferença nesta primeira crise para testar a popularidade de Carlos Moisés. O seu silêncio é compreensível. Como não sabe o que dizer, melhor ficar quieto.

Dilema

O secretário da Agricultura segue aquele ensinamento que diz, provavelmente aprendera em casa, que às vezes fala-se o que sabe, mas não sabe o que se fala. Neste caso, entre o chefe e dizer errado, já é duplamente condenado.



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