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Moisés não recua; Bancadas da Alesc atacam; Douglas em campanha; Glauco Olinger dá lição

Por: Marcos Schettini
15/08/2019 00:52 - Atualizado em 15/08/2019 09:46

Ao mestre com carinho

A espetacular entrevista que Glauco Olinger concedeu ao jornalista Moacir Pereira, dando o calibre perfeito do setor do agronegócio, desmascara por completo todas as dúvidas em torno do tropeço que Carlos Moisés gerou ao incendiar a agricultura catarinense. Quadro conhecedor e de singular criatividade, cujas iniciativas impulsionaram a de espinha dorsal do agronegócio, Olinger tem experiência suficiente para, na humildade do governador, ser consultado para fazer, com sua inexperiência, o que é certo em favor de SC e fortalecer ainda mais o setor agroindustrial. Não entendeu a mensagem de um homem que é luz entre as maiores autoridades no debate agrícola, hors concours pleno. O chefe de Douglas Borba não faz um mea culpa e mostra-se intransigente ao lado de outros gigantes do tema. Poderia, conquistando pela simpatia que exala, cultura que demonstra, sorriso leve que lhe marca, abraçar o recuo e assumir pulos de grandes gestos. Se o fizer, mostra-se novo.


Pesar

O todo poderoso João Cândido Linhares, deputado federal na época do Governo Figueiredo, desapareceu hoje pela manhã. Sua força política comandou firme e forte no último mandato militar antes da abertura democrática. Como era muito respeitado, o que falava cumpria. Quadro forte da Arena e do PDS, era membro da família Bortoluzzi, de Xanxerê.

Quem
O governador reuniu seu pessoal ontem à noite na Casa d’Agronômica para entender seus tropeços diante do destruidor carimbo de Sr. Imposto que ganhou depois de atropelar o agronegócio. Coincidentemente é o número do PSL.

Confuso
Se na campanha Carlos Moisés dizia que ele era o candidato de Jair Bolsonaro ao governo e não Gelson Merisio que havia, antes dele, dado o apoio de seu palanque ao hoje presidente, também é agora o que o governador nega.


Prefeito de Jaraguá do Sul foi o anfitrião de Carlos Moisés ontem. Ele aproveitou para visitar a empresa de Antídio Lunelli que, se for mordido pela mosca azul em 2022, provavelmente será seu adversário caso busque a reeleição.

Contrário
Devido às declarações de não afinação com Jair Bolsonaro, a aproximação com o MDB de Celso Maldaner, via bancada estadual, tudo desenha para que o governador, cansado do discurso que rejeita, saia do PSL para o colo ulyssista.

Rótulo
Carlos Moisés, com histórico de ligação com o gabinete de Ada de Luca, receber o apoio do MDB no 2º turno, ter Paulo Eli na Fazenda, apostar em Mauro De Nadal para presidir a Alesc e olhar para Luiz Fernando Vampiro, ser um ulyssista é honroso.

Veneno
Douglas Borba tem corrido SC afora, sozinho, para assinar convênios, entregar recursos e dar abraços em prefeitos, vereadores e presidentes do PSL. Em campanha para 2022 a deputado estadual, por onde passa, encontra deputados expelindo.

Enfrentamento
Justamente por ser dono de si, sem ter que dar satisfação à bancada do PSL ou ter que dizer o que vai fazer ao coadjuvante MDB, Borba está livre, leve e solto. Moisés deu-lhe carta branca para construir seu rumo mesmo com a cara feia dos demais.

Pare
O secretário da Casa Civil não tem medo de careta e cumpre agenda em várias regiões de SC. A cara amassada de Maurício Eskudlark ao ver Douglas Borba invadir sua praia e furar sua boia no Extremo-Oeste, virou piada dentro da Alesc.

Ninguém
No momento em que Moisés respira por aparelho na UTI do agronegócio, ser líder do governo é assumir de flanelinha deste setor. Se o governador voltar da decisão, torna-se refém das agroindústrias e perde o controle do que nunca teve.

Curupira
Deixando pegadas enganosas ao caminhar para frente com os pés para trás, Carlos Moisés confunde. Indo para lugar nenhum, tem um líder do governo que não lidera, um secretário de Agricultura que não sabe nada e é contra Jair Bolsonaro.

Afago

Sem porta-voz em sua defesa ontem na Alesc, lugar onde foi metralhado pelo aumento de impostos, nem mesmo Maurício Eskudlark ousou abrir a boca. Acuado e agora refém, Moisés chamou estaduais afinados que, depois da reunião, saíram rindo.

Então
Ricardo de Gouvêa, que foi membro do Sindicarne, hoje respondendo pela Secretaria da Agricultura, nem de longe mostra-se inteirado da área. Como Moisés entende de extintor e não de milho, ele poderia ter orientado a não cometer o erro de 17% de imposto.

Fora
Ao se declarar membro do Sindicarne, Gouvêa poderia ser sido escutado por Carlos Moisés. Como o governador ignorou completamente sua existência, tricotando diretamente com Paulo Eli, a pergunta seria o que ele está fazendo lá.

Brasiliense


Nenhum deputado, que fiscaliza as ações do governo, conseguiu entender o que Lucas Esmeraldino faz em Brasília permanentemente. O secretário do Desenvolvimento tem recorde de diárias. Resultados positivos, nada.



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