Cinco dias após o assassinato que aconteceu em Luxemburgo e chamou atenção porque a vítima havia nascido em Xaxim, a Redação do LÊ NOTÍCIAS conversou com a irmã de Dione Streckert, de 52 anos, vítima do homicídio na cidade de Esch-sur-Alzette, quase na fronteira com a França.
Via Facebook, Izabela Bello contou qual o vínculo que a família teve em meados dos anos de 1960 com a comunidade xaxinense. Segundo Izabella, ela e sua irmã somente nasceram em Xaxim e, logo após o nascimento, foram morar com os pais em Treze Tílias. “Eu e ela nascemos em Xaxim. Somos naturais de lá, mas viemos ainda pequenas para Treze Tílias”, contou ao LÊ.
Ainda, ela disse não ter histórias da época, pois seus pais já faleceram. “Não lembro de nada da época. Minha mãe e meu pai já faleceram”, reiterou.
Izabela Bello contou também que Dione só foi embora de Treze Tílias em 2006. “Faz 13 anos que ela foi para lá”.
Indagada sobre a atual situação sobre a liberação do corpo no país europeu, Izabela explica que as coisas estão difíceis. “Para nós está difícil. Nós estamos ainda esperando os resultados para liberarem o corpo dela”, disse.
O CASO
O Ministério Público de Luxemburgo agora investiga a morte a facadas de Dione Streckert, que aconteceu na cidade de Esch-sur-Alzette, no sábado (10). Ela morreu no hospital no domingo (11).
O suposto agressor, de nacionalidade portuguesa, era companheiro da vítima e foi preso no mesmo endereço. Também de acordo com jornais luxemburgueses, Streckert trabalhava como faxineira e tinha três filhas e um filho. A mais jovem, 10, é autista e teria sido levada para um abrigo após o crime.
Segundo a Folha de São Paulo, Streckert iria visitar a família no Brasil no começo desta semana. A Promotoria de Luxemburgo informou que o suspeito está preso por tempo indeterminado, enquanto avançam as investigações.
O Consulado do Brasil em Bruxelas, destacado para acompanhar o caso, não repassou informações à reportagem da Folha de São Paulo sobre a assistência prestada aos parentes da vítima.
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