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A sangria do governador; Recuar é fraqueza; Trio parada dura; Fúria das entidades; Disputa no TJ; O grito da Ammvi; Aurora e Alfa: celeiro de SC

Por: Marcos Schettini
19/08/2019 11:42 - Atualizado em 19/08/2019 11:44

Cavalo esperto não espanta a boiada

Carlos Moisés não conhece SC e age como se fosse seu fundador quando toma decisões pessoais que dá a ele o inferno em forma de paraíso. Criou um jeito estranho de se relacionar com líderes essenciais que, sabe-se, poderiam ser elevador para o alto, mas que, pelos enfrentamentos com Poderes e entidades de várias linhas da economia e da política, vai para baixo. Cava sua sepultura da reeleição que já demonstrou pelas próprias manifestações. Não tem pessoal de envergadura para produzir este efeito quando, calados, deixam o chefe enfrentar TC, MPSC,TJ, Alesc, Fiesc, Fecomércio, Facisc, Ocesc, Fecoagro e outras tantas siglas com forte inserção nos destinos dos catarinenses. Cria um Vietnã diário pela incompetência de entender o meio. Quer mudar as coisas desrespeitando quem conhece do ramo. Se o governador ignora Mário Lanznaster, da Aurora, Romeo Bet, da Alfa, dois satélites da produção de alimentos que agrega milhares de famílias de agricultores, já semeou seu tropeço para a colheita das duas safras que ocorrem em 2020 e 2022. Mantendo, esquarteja-se. Recuando, revela-se incompetente. Os aplausos vão para a Casa Civil, Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Articulação Nacional. Nem a oposição seria tão perfeita.


Recuo
Já é unanimidade que Carlos Moisés, esta semana, volte de sua decisão de aumentar o imposto que jogou a sociedade organizada inteira contra si. Vendo-se só, sem um porta-voz, conseguiu o inédito grito ensurdecedor contra seu governo.

Volta
Mesmo que recue de sua equivocada posição, o que está forte neste momento é a leitura quase completa de sua incapacidade de administrar SC. Como não conhece a realidade do Estado, a decisão tomou não ganhou nem mesmo o Green Peace.

Ele
Lucas Esmeraldino, secretário de Desenvolvimento de SC, manteve-se calado diante do barulho que as agroindústrias e entidades fizeram no Estado. Morando mais em Brasília que em terras barriga-verde, é a antítese do ideal da pasta.


Se Carlos Moisés tem nas Secretarias apenas Paulo Eli em competência demonstrada, as demais pastas há uma perfeita orquestra dos horrores. Fora a Fazenda, o governador é uníssono junto aos seus iguais que desafinam em perfeição.

Escolhido
Afirmando levado à Casa d’Agronômica pelas mãos divinas, o inquilino precisa se redimir deste pecado e se ajoelhar, sobre milho e soja sem agrotóxico, para pagar o erro verbal desta afirmação. Se sair às ruas, entenderá a tolice deste entendimento.

Forca
Não há mais clima para que Carlos Moisés permaneça no PSL. Antecipando o cadafalso quando disse não ter afinidade com Jair Bolsonaro e metralhando o agronegócio, gerou a ira no partido e entidades. Está em execução pública.

Socorro
Ricardo de Gouvêa, com a formação expressa no site oficial da Secretaria da Agricultura, não tem mais clima, por tudo que vê e escuta, para continuar à frente da pasta. Se é tudo que diz e foi, não arruma mais emprego no setor. A opção é exercer sua formação em Psicologia.

Rambo
Se Maurício Eskudlark está ainda respondendo pela liderança do governo, sua missão é tripla. Defender o governo, se defender do agronegócio e correr contra a campanha escancarada de Douglas Borba, comendo 2022 pelas bordas no seu quintal.

Barbatanas
Indiferentes com Carlos Moisés, Lucas Esmeraldino e Diego Goulart, o trio que se movimentou para dissolver o encontro do PSL em Tubarão, Felipe Estevão e Daniel Freitas filiaram 350 quadros na região da Amurel mesmo com o boicote palaciano.

Corrida
O clima dentro do Tribunal de Justiça, desde já, é de disputa pelo controle do Judiciário. O trabalho realizado pelo presidente Rodrigo Collaço, dando desenvoltura e velocidade às ações daquele Poder, intimida a oposição a apresentar uma chapa.

Então
Pegando gosto pelo poder e visualizando sua entrada subliminar na disputa pelo Judiciário, o governador já articula uma linha de construção com desgostosos. A motivação foi o desgaste que viveu no debate do repasse do duodécimo.

Alta
Ricardo Roesller, que comandou o Tribunal Regional Eleitoral, é nome ao lado de outros desembargadores, começam a se movimentar. O desenho impresso pelo atual presidente, sendo conceito positivo país afora, tem peso significativo na formação da chapa.

Esqueça
Os prefeitos da AMMVI, Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí, reagiram ao sair na frente e cobrar explicações de Carlos Hassler, secretário da Infraestrutura que quer firmar parceria com o Projeto Recuperar, do Governo de SC, onde as despesas ficam com os municípios.

Mapa
O Cimvi, Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí, avalia que celebrar este contrato para recuperar as estradas de responsabilidade do Estado, é um tiro no pé. Prefeitos de Blumenau e Benedito Novo querem audiência com Carlos Hassler para entender a lógica.

Desproporcional
Ao repassar a manutenção das estradas de responsabilidade do Estado, os municípios abraçam um leque de problemas criminal, fiscal, tributário, previdenciário e social. Em tese, é um abacaxi que SC fica com a fruta e os municípios com a casca.

Fácil

Mário Hildebrandt e Jean Michel Grundmann, prefeitos de Blumenau e Benedito Novo, antecipam o grito que vai contaminar a Fecam de Joares Ponticelli, prefeito de Tubarão. O governador cria uma solução pessoal empurrando os municípios para o abismo.





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