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Inferno de Moisés; Vice olha impeachment; Encruzilhada e fragilidade; Sem porta-voz; SC sob dúvida; Ventos do tropeço

Por: Marcos Schettini
22/08/2019 00:14 - Atualizado em 22/08/2019 09:46

Ventos do tropeço

Se a biruta indica ao piloto a direção contrária a tomar, Carlos Moisés vai na direção a favor. Vai precisar de uma pista triplamente maior para alçar o voo que, em janeiro, disse que faria. Seu governo é preenchido de militares que, como demonstra, é uma caserna onde um manda e os demais fazem. O governador hoje é pessoa não agradável em várias direções. Até seu partido não confia mais em seu método de trabalho. O que ocorre é exatamente o que todos sabiam e, por birra política, deram-lhe o comando do Estado. Não se sabe qual será o final do seu mandato, mas até agora é um desastre em comunicação, entrosamento com os Poderes, não trabalha aos finais de semana, ignora os municípios, aparece como secundário quando tem uma liderança nacional que força sua presença em determinado lugar. Tem decisões equivocadas e pessoais sem escutar ninguém. Parece que é um sonho, mas é um desastre. Carlos Moisés tem andado de muletas sobre patinete ladeira abaixo. Se o pedido de afastamento já assombra seu travesseiro, é seu erro ao se ver enviado divino e colocar fogo na ponte. Agora não tem como voltar para buscar ajuda.


De Brasília (DF) 

Pesos

Ao pedir duas cabeças de deputados estaduais, Moisés entra em sintonia com a Alesc. Os dois parlamentares são vistos como a bílis da Casa. A decapitação pode ocorrer na cabeça do governador, mas provavelmente não na do presidente Fabio Schiochet. Um partido, embora com seus loucos, não faria este erro.

Medidas

Jessé Lopes e Ana Campagnolo são mais pedras para o governador, do que o trabalho meio sem direção da oposição. Colocar a foto oficial de Carlos Moises no chão é, em tese, atitude de quem está de mudança, em meio aquelas bagunças, aguardando serem levadas para o caminhão.

Bagunça

Carlos Moisés é mais ou menos as atitudes dos seus dois desafetos na Alesc. A diferença é que ambos deputados entram no berçário como estouro de manada. No caso do governador, a entrada é mais triunfal ao som de violão. Guardadas as proporções, o trio é antítese em si mesma.

Nada

Fábio Schiochet sabe que a perda de dois deputados tem significativo peso dentro e fora do partido. Mais que isso, ter Jessé Lopes e Ana Campagnolo como oposição é como jogar um porco espinho na mesa de cirurgia. No momento em que o ex-bombeiro está sob o bisturi do agronegócio, não é o caminho.

Esgrima

Ao chamar os dois deputados estaduais para o duelo, Moisés coloca o violão no canto para empunhar o florete. Vai mostrar sua habilidade sem matar. Como domina Erário da Silva Santos, fazendo o que bem entende dos recursos, vai desferir um golpe fatal, mandando verbas a adversários, sufocando-os.

Indigesto

O governador não tem mais o controle do PSL desde o tombo de Lucas Esmeraldino. O secretário de Desenvolvimento é, como diz Rogério Magri, imexível. Com perdeu o controle do partido, Moisés enfraqueceu. Fábio Schiochet é um quadro com responsabilidade e, embora a Nota Oficial de ontem, o tempo vai corroer os afoitos.

Armados

Ao sentar com o PIB e entidades ligadas ao agronegócio, Moisés já vai chegar tenso. Depois que a Câmara aprovou o posse de arma nas propriedades rurais, não vai mais vigiar hortas. E vai ter que apresentar uma proposta alta e convincente. Mantendo o cenário atual, vai começar um movimento para o impeachment.

Gasolina

Embora com os preços lá em cima, Daniela Reinehr garantiu os galões que vai utilizar para incendiar a vida do titular. Moisés já vive um momento de tensão que pode, inclusive, antecipar posições políticas de sua saída do partido. Ficando ou não os deputados Jessé e Campagnolo, sua permanência no PSL é indigesta.

Lado

A vice olha o titular como um atrapalho do futuro de SC. E já não esconde isso. Nos eventos que tem ido, já não diz que representa o governo ou cita Carlos Moisés. Ela não somente ignora o parceiro da chapa eleitoral do ano passado, mas vai começar a estar presente na Alesc. Estaria se colocando à disposição.

Impeachment

Se Carlos Moisés não tomar uma atitude forte de direcionamento, o pedido de sua retirada começa a ganhar eco na sociedade. Em Brasília, no encontro de entidades de comunicação e jornalistas, não havia outro tema mais presente. Como o inquilino d’Agronômica é repelente, está praticamente só.

Enxofre

Embora tenha afirmado que o inferno que esteja vivendo seja mágoa da eleição passada, Carlos Moisés está sendo corroído pelas entidades empresariais porque não conversa com ninguém. Evita aproximação com todos os setores. A bala de prata no agronegócio, está sendo dada pelo PSL.

Arrependimento

Até mesmo dentro do MDB, que deu apoio maciço no 2° turno, começam a fugir da responsabilidade atual. Prefeitos e vereadores, agricultores, microempresários, entidades, já falam que Gelson Merisio seria o governador do diálogo e do entendimento. SC protagonizando no país.

Reversão

O governador se queimamos com Jair Bolsonaro e fechou as portas de um diálogo. O presidente da República foi responsável pela onda de sua chegada e observou que Moisés quer distância e olha o Chefe da Nação na rota contrária ao que pensa. Hoje, o resultado da eleição seria mesmo mas ao contrário.

Vitória

Rogério Peninha Mendonça foi o grande vencedor da votação de armar o agricultor. Com uma ampla demonstração de sensibilidade dos deputados, as digitais do parlamentar catarinense, desde sua ida para Brasília, é dar condições de defesa do produtor rural que, muitas vezes sozinho na propriedade, não tem a quem recorrer. O deputado federal exala felicidade.




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