Destrava Brasil
Os três senadores de SC, inteligentes, são respeitadíssimos na Casa. Um já foi governador duas vezes, outro prefeito da Capital nesta mesma oportunidade e o outro, ex-presidente da Alesc, sabem das necessidades do Estado. Além das estradas, portos, aeroportos que precisam ganhar altura, precisam derrubar as portas que impedem o país de alcançar o mundo. Os cassinos, assim como qualquer outra iniciativa privada, precisam ter a liberdade de atuar. Se Fernando Marcondes de Mattos é um expoente no setor de hotelaria, outros com mesmo peso, estão na linha de corrida para começar a investir. Florianópolis é um centro forte de turismo em todas as direções. Esperidião Amin, Dário Berger e Jorginho Mello são o que há de melhor naquela Casa. Está na hora de arrancar a maçaneta que impede a passagem para o futuro. Se Carlos Moisés deu asma ao setor quando fechou a Secretaria de Turismo, é preciso dar cura para esta tolice.
Leitura
A intenção do presidente Jair Bolsonaro de colocar o filho Eduardo na Embaixada nos EUA vai passar no Senado. A maioria absoluta vê o deputado federal amparado pelo sobrenome para fazer frente às intenções do governo e empresariado americano que deseja investir no país. Os senadores vão carimbar.
Responsabilidade
Embora Eduardo Bolsonaro não tenha passado pelo carimbo do Itamaraty para receber esta missão, os senadores entendem que quebrar a regra seria uma forma de saber se, de fato, passar pelas entranhas do órgão, é preparativo ou não para este comando visto como o último degrau da carreira. Hoje o número 03 passa folgado.
Declaração
Jorginho Mello não esconde afinação com as intenções do Planalto e declarou votar a favor da indicação do filho do presidente. O senador de SC afirma que o deputado terá o aval e, caso escorregue, a responsabilidade será do pai. O Senado não será a tramela de impedimento. Se der certo, ótimo. Errado, valeu a intenção.
Repercussão
Os deputados federais estão acompanhando de perto a intransigência dos oficiais de SC na questão dos pilotos Praças que estão querendo quebrar a tese de que somente seus superiores possam comandar as aeronaves da PM e PC. Não entendem o motivo desta incoerência quando outros estados já operam sem restrições.
Então
A CCJ, que está de posse desta quebra de impedimento, aguarda o retorno do deputado Milton Hobus, relator, para dar encaminhamento à votação dentro da comissão na Alesc. Cel. Mocellin, deputado e da reserva, sofre pressão do oficialato para manter a tradição e votar contra. Ninguém em SC sabia que os oficiais eram tão atrasados e incoerentes.
Vergonha
SC inteira sabe desta intransigência que o deputado Ivan Naatz já cobrou dos pares da Casa e do governador. Carlos Moisés estaria fazendo-se de surdo, com gestão para a elite da PM no Estado. Oficiais humilhando o cidadão ao pegar os impostos e dar descarga ao bel prazer. Aí querem pregar a chamada nova política.
Cassinos
Começa, tardiamente, os debates sobre a criação deste tipo de lazer no Brasil. O absurdo que impede o crescimento do turismo nacional precisa, desde agora, ser quebrado. Em cidades polos, Balneário Camboriú ou Florianópolis, por exemplo, perdem diariamente quem gosta deste tipo de atração para o Uruguai ou Argentina.
Ele
Fernando Marcondes de Mattos, que tem um dos maiores resorts do país, teria condições plenas de investir no ramo de cassinos para atrair turistas do país e do exterior. A ida de dólares, principalmente esta moeda, para SC, daria um boom no setor hoteleiro, bares e similares, sem esquecer dos inclusives já conhecidos que alegram as noites.
Futuro
Empresários olham o debate dos cassinos como uma nova era e contam com a iniciativa do Planalto para derrubar esta tolice. Fernando Marcondes de Mattos, que está assinando investimentos no Oeste, observa esta possibilidade com um pulo significativo para o Mercosul. Absurdos atrasados assim, só no Brasil.
Tensão
Clima de disputa dentro do Progressistas já ganha altura. O atual presidente Silvio Dreveck estaria aguardando que os quadros sinalizem em sua permanência. Nomes como Altair Silva está ganhando luminosidade. Mas o deputado estadual do Oeste não quer mergulhar no frio oceano da disputa com seu parceiro que está sem mandato.
Gadanho
Assim como assumiu a Casa quando era suplente, inclusive com aberturas de Silvio Dreveck e Valmir Comin, ambos agora na mesma condição, Altair Silva mexe devagar nesta possibilidade de pilotar seu partido. Não quer ser a cereja do bolo na liderança do atual presidente da sigla que perdeu o mandato de estadual. Tirar o Progressistas seria, para este momento, cruel.
Mapeamento
O MDB vai invadir Jaraguá do Sul na próxima sexta e traçar metas de trabalho para o projeto eleitoral do ano que vem. Celso Maldaner vai pilotar as discussões e desenhar os passos a serem dados. O anfitrião olha este encontro para fazer o barulho necessário para ser escutado até 2022.
Quieto
Dário Berger mantém a discrição para dar seus passos para amanhã. A simpatia que tem a granel, uma marca pessoal sem concorrentes, é seu melhor cartão. Mesmo sendo derrotado na disputa interna do MDB, está em serenidade. Ele, como Maldaner e Antídio Lunelli, vão se encontrar também em 2022.
Presença
Quem vai dizer se Dário está afinado com o partido é sua ida a Jaraguá do Sul na próxima sexta. O senador de Bom Retiro pode dar um recado silencioso se comparecer ao evento. Os prefeitos, vices e um leque de lideranças querem seu sorriso e fala mansa no encontro. Se não for, jogou a toalha de vez aos ulyssistas.
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