Depois que o carnaval passar, as mexidas políticas começam forte em direção a todos que estão no terreno de disputa. No PMDB, além de Eduardo Pinho Moreira, a dupla do Norte composta por Udo Döhler, favorito, e Mauro Mariani, presidente do partido, conta na capital com Dário Berger, com as duas asas feridas na UTI das denúncias, limitando seu mergulho. O PT vai contar com um nome que, se for escolhido pelo PED, vai para o governo. No PSD, Merisio leva a força do governado, com tudo que nele está incluso e, os demais partidos, deverão ir na navegação. O PSDB teria Paulo Bauer e Marcos Vieira se, entendendo-se, reconhecer dificuldade de disputa. O PR de Jorginho Mello corre no melhor abraço e, o PSB de Paulinho Bornhausen, com os demais, ou migram para um jogo de amanhã ou, na melhor posição, ganhar uma vaga em qualquer coligação. Fora isso, nada de novo.
Cavalaria
O deputado Gelson Merisio aproveita a folia para correr, enquanto pode, as regiões e formatar as discussões do cenário político. Vai construir entendimentos em cada lugar para tirar dividendos em favor do PSD. Agora é isso.
Nada
Fica até ruim uma liderança correr para construir um desenho para 2018 quando, na verdade, todo mundo está voltado às folias. Vale pela presença. O mundo político começa mesmo é depois de fevereiro quando, sem nada para atrapalhar, inicia-se.
Agenda
Eduardo Pinho Moreira está produzindo uma grande agenda para cumprir na interinidade. Vai usar as estruturas que lhe são de direito para fazer o efeito eleitoral de 2018 subir a seu favor. Serão atividades intensas.
Certíssimo
Ao sentar na interinidade estadual, o vice sabe que tem a grande oportunidade de produzir efeito político a seu favor quando, com a máquina hoje em poder do PSD, fazê-la rodar com as iniciais de seu nome e não dos ulyssistas.
Diferença
Eduardo Pinho sabe que tem que vencer a indicação dentro do PMDB para sonhar com a disputa. Imagina que, em abril do ano que vem, vai ser o titular do governo e, por ter experiência no jogo, é o melhor nome, sem outro, para vencer.
Outros
Ao se afirmar como um nome com posição de vice, ex-governador, ex-presidente do PMDB e com a titularidade de 2018, o vice de Raimundo Colombo quer mostrar que, em tese, os demais terão que fazer toda a trajetória que ele já cumprira.
Torque
Udo Döhler, Mauro Mariani e Dário Berger, sabem que o vice tem melhor posicionamento para buscar a indicação entre os Ulyssistas porque, na condição de veterano e bem experimentado, tem três voltas a mais. Para alcançar, tem que ter motor.
Convencimento
A agenda do vice, construída à luz de 2018, quer mostrar à militância do PMDB exatamente sua força para o ringue com o PSD, justamente o atual parceiro de governo. Vencendo esta etapa, Eduardo parte para o enfrentamento com Merisio.
Lance
O melhor que o PMDB pode ter para agora, sem desmerecimento dos demais quadros internos, é a posição de vice em que Eduardo Moreira se encontra. Ocorrendo a saída de Colombo em abril de 2018, tem tudo para convencer.
Sentado
O PMDB não quer uma briga com Gelson Merisio por conhecer o método que o presidente do PSD tem de articulação. O partido quer convencer o deputado de que a vez, agora, é dos ulyssistas. Se estão com este sonho inocente, vão ficar esperando.
Fora
O PSD está fora do governo se, de fato, Raimundo Colombo disputar o senado. Nestas condições, apenas, deixa os peemedebistas com a máquina emperrada para não ter tempo suficiente de colocá-la em ação. Não há sentido sair para perder.
Fica
Saindo do governo, os pessedistas entregam o governo completamente amarrado para respostas a seu favor. Iludi-se muito o ulyssista que, pensando ao contrário, imaginam a máquina do Estado a seu favor. Ouro de tolo como diz Raul Seixas.
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