Com as inúmeras trapalhadas do Governo Bolsonaro, somado a um desgaste que já vem de há muito das forças de centro, e da própria esquerda, tem se observado o aglutinamento de parlamentares e diversas lideranças em torno do partido PODEMOS, capitaneada pela deputada federal Renata Abreu, e que teve o senador paranaense Álvaro Dias como seu candidato à Presidência da República na última eleição. Em Santa Catarina, o então PSB, partido socialista, de gênese de esquerda, dos mais antigos do País, era regido pela batuta do DNA liberal dos Bornhausen, num alinhamento à época com a família Arraes (tradicional da política pernambucana e brasileira).
Com o passamento de Eduardo Campos, a esperança maior de centro esquerda de 2014, somado à derrocada da esquerda tradicional recente e o realinhamento da Família Bornhausen e seus principais seguidores com as forças liberais, o choque com a executiva nacional foi inevitável. Assim, a turma de Paulinho Bornhausen (foto) está a migrar ao PODEMOS, conforme se observa de fortes movimentações de bastidores.
No seio do PSL, já denominado “a gaiola das loucas”, as vozes de centro direita que vem encontrando dificuldades com o tresloucado clã Bolsonaro, estão da mesma maneira seguindo ao Podemos. Parece se estar a forma uma terceira via, nem de esquerda, tampouco Bolsonarista, em prol de uma política mais pragmática e menos de embates ideológicos etéreos. Questões de gênero, uso de armas, e de conservadorismo exacerbado parecem não levar à efeito na ponta, para a população, mais emprego, muito menos mais estabilidade econômica ao próprio Estado.
O Podemos vem ocupando o espaço daqueles que querem discutir caso a caso, tema a tema, projetos criveis que realmente impactam em questões mais palpável à população. A “corda puxada” do “nós contra eles”, dos “comunistas versus fascistas”, que somente interessa aos petistas e bolsonaristas, estão a perder espaço para essa terceira via que quer falar de economia e transparência (e não só disso, como o NOVO), mas de pessoas, de animais, enfim, de tudo, sem “pacote fechado”. Caso a caso, respeitando a rigor a hierarquia constitucional.
A questão é: chega o Podemos em 2022 como uma alternativa ao binômio esquerda versus Bolsonaro e-ou Doria? Só o tempo dirá! Mas que é um fenômeno a já se começar a observar é! Fique atento, quiçá nós Podemos! Por que não?
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