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Editorial | O Brasil precisa encontrar seu rumo

Por: LÊ NOTÍCIAS
29/10/2019 15:22 - Atualizado em 29/10/2019 15:23

A divisão demonstrada pelos extremos que marca o país, dividindo em lados opostos ideologias que não cessam, deixa muitas dúvidas. O PT teve sua oportunidade, agora é a vez do outro lado. Se os confrontos entre estas células não se misturam, quer dizer que não haverá nunca uma conciliação. Se isso é uma verdade, a tendência é piorar até que, findada, vá à guerra civil.

Quando se afirma que há um sentimento de conflito adiante, bem presente diga-se, é que não se encontra, nem no horizonte mais próximo, qualquer evidência de unir o Brasil em seus interesses nacionalistas. O governo que saiu e aquele entrou, são como água e óleo. Balança para uma mistura, mas logo adiante separa novamente.

As reformas da Previdência e agora a Tributária, em pauta no Congresso Nacional, são bandeiras necessárias para colocar a nação no rumo, independente de quem esteja no Poder. O governo, seja de esquerda ou de direita, agindo conforme suas ideologias e populismo, impõe à sociedade projetos que, se exige mais diálogo, não adianta nunca, não chega a um denominador comum.

Está impresso nas ideias extremistas, o confronto de interesses que a sociedade observa. Mas é preciso dar chances a quem venceu o pleito eleitoral do ano passado. Se Jair Bolsonaro foi maioria, então é o momento dele de registrar seu modo de governar. E a sociedade precisa entender seu modo. Se der certo, tudo se encaminha para beneficiar a todos. Dando errado, a eleição presidencial serve para escolher.

O que está acontecendo no Chile e com a vitória da esquerda na Argentina, sem contar com o Uruguai, enfrentamentos na Colômbia e Peru, são indicativos que é preciso serem levados a estudo. O modelo chileno de economia, impresso no Brasil pelo ministro Paulo Guedes, indica que ele possa, pelos exemplos vistos, ajustar para que não ocorram o mesmo no Brasil.

Não são fatos isolados. Aquela população, seja sem a linha das lideranças, isto é, espontânea, como ocorreu em 2013 no Brasil, ou sinais de perigo para que não se faça o mesmo, deve ser levado em consideração.

O país não aguenta mais aquelas manifestações presentes, sem fim, todos os finais de semana, com grupos ocupando o centro das atenções sem que os benefícios da governabilidade não atinjam seus efeitos na sociedade. É preciso dar tempo ao Governo Federal para que mostre, agora, os rumos que tem colocado a economia.

A viagem do presidente sinaliza para aberturas dos mercados, parcerias importantes, mas não pode escolher bandeiras. O dinheiro do país de esquerda, é o mesmo do de direita. Exportar é o que importa, diz o melhor lema. Se isso é o caminho a seguir, então é a certeza de um futuro melhor. Quanto mais os mercados são favoráveis à balança comercial brasileira, melhor para investimentos que precisam ser sentidos pela população.

Está ainda no primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro. Pouco tempo para se tirar um diagnóstico negativo que partidos de oposição querem construir para tirar dividendos políticos das eleições municipais do ano que vem. É preciso dar tempo, suficiente, para que esta consciência econômica seja observada na sociedade.

Esquerdismo e direitismo, são duas doenças nocivas para a paz da sociedade. Sabe-se que é impossível unir as duas forças, mas é inteligente deixar que as iniciativas mostrem, ao seu tempo, os resultados para sua gente.

O presidente precisa falar por ele, sem a participação dos filhos, ficar distante de polêmicas desnecessárias, falar com a seriedade que o cargo exige e levar adiante o que quer fazer para seu povo. Se der certo, melhor. Dando errado, troca. A democracia é uma e com um só rosto.


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