O “terceiro” e mais bonito gol de “Gabigol” quando da épica conquista da América pelo Flamengo no sábado foi marcado ao ignorar o ajoelhar do governador do Rio, no campo em Lima, logo após o apito final.
Nos anos 70, os governos militares de Brasil e Argentina buscaram “colar” na imagem das respectivas seleções. O título que os argentinos roubaram em 78 bem demonstra essa busca da política pelo futebol. Mas não é bem simples assim.
O futebol é muito maior que a política. Somente quem frequenta estádios de futebol sabe o que é aquele abraço genuíno em quem grita gol ao seu lado, pouco importando a cor, o credo, as preferências políticas ou sexuais. A paixão por um time deixa para trás diferenças quaisquer. Quando se trata de Flamengo então, em que o botafoguense e palmeirense Jair tentou surfar, fato é que a onda é grande demais para ele e para qualquer outro que queira se promover, como seu (ex) amigo Witzel, nas costas de uma nação que tem uma paixão arraigada pelas cores de seu clube e nada mais. Como diria o ditado... religião, política e futebol não se discute... ao menos uma coisa é certa, no Brasil, o futebol é maior e nos une mais que a política... e até mesmo os ateus diriam: graças a Deus!
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