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Respeito e responsabilidade

Por: Marcos Schettini
07/03/2017 14:43 - Atualizado em 07/03/2017 14:46
(Arte: Felipe Giachini/LÊ) (Arte: Felipe Giachini/LÊ)

A Câmara de Vereadores não pode ficar refém de uma entidade que, ditando regras, desrespeita quem foi eleito, que teve o aval do cidadão para estar onde se encontra. Ser parceira, orientando, é possível. Chicotear achando que os membros são patetas, usurpadores e sanguessugas é querer se colocar acima das urnas. A iniciativa de criação do Observatório é excelente e Xaxim tem grandiosos nomes representados nesta entidade. O trabalho que realizam é digno do respeito que os homens públicos de bem valorizam. E deve ser assim que todos devem caminhar e seguir. Mãos dadas para moralizar o que é do cidadão. Mas sem machucar quem, por coragem e determinação, disputou e venceu uma eleição.

Criação

Vários são os municípios que estão iniciando conversações em torno do Observatório Social, uma espécie de centro de fiscalização que tem lupa para observar atos dos serviços públicos. Uma necessidade real.

Consideração

Não é papel do Observatório ferir a imagem dos homens públicos para ficar bem com a sociedade. A entidade exige que o homem público preste um bom serviço, mas sem o pilar da miséria de gabinete.

Compreensão

Nao é que seja necessário que um membro do Observatório Social dispute a eleição e vá para a prática sentir na pele o que passa um vereador, mas é preciso ter em mente as dificuldades que todos eles passam e vivem.

Miúdo?

Só porque tem toda aquela vergonha que o Brasil vê em Brasília não significa que nas Câmaras de Vereadores eles tenham as mesmas práticas. O Observatório Social precisa ser sensível e não ridicularizar os trabalhos.

Desserviço?

O Observatório Social quer fazer às vezes de promotores de Justiça pregando uma moralidade que todos já se banham com ela todos os dias. Ou a entidade afirma que todos os homens públicos são corruptos?

Nunca

Para o Observatório, os investimentos que a Câmara tem já são suficientes para prestar um bom serviço. Ou seja, a Casa vai ter que ficar com a mesma verba para sempre, sem jamais aumentar? Os eleitos tornam-se reféns?

Brincadeira

Os membros nao podem se imaginar justiceiros acima de tudo. Não podem pensar que o prefeito, vereadores e demais membros da vida pública são bandidos. O que pode, pode sempre e, o que não pode, não pode nunca.

Certo

Inaceitável que um coletivo de homens públicos deva se curvar para uma entidade obrigando-se a seguir a regra deles. Mas já existem leis e promotores para observar o que é feito com o dinheiro da sociedade. Ajudar está certo, ditar rumos, nunca.

Aperto

Os vereadores estão nas melhores intenções. O recurso que têm disponível precisa ser utilizado para que possam prestar um bom serviço à sociedade. Se estão asfixiados, precisando de oxigênio, que tomem iniciativa necessária.

Trabalho

Os vereadores terão mais de 400 sessões a serem realizadas durante o mandato. Tem que primar pela idoneidade, acompanhar leis, criar vias de trabalho que possam ajudar o Executivo a cumprir a missão. Fiscalização sem roda não anda.

Diferença

O Observatório Social tem excelente e boa intenção, mas não é superior a ninguém para impor-se acima do resultado das urnas. A questão da moralidade é pessoal. E nenhum vereador está brincando de exercer o mandato. Todos querem fazer seu melhor.

Elogios

O Observatório Social deve saber dos trabalhos realizados e fazer o reconhecimento público. A sociedade não pode só escutar erros da entidade. Tem que ter a orientação dos elogios porque todos buscam fazer o melhor.


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