Inimaginável que em menos de 1 ano o governo de Jair Bolsonaro sofreria tantos reveses. A queda de braço que rachou seu partido entre o PSL de Bivar e agora o Aliança pelo Brasil, de Jair. Os contornos sugestivos de investigações criminais que envolvem sua prole. A capacidade de produzir crises irreais e desnecessária por verbalização de asneiras agora começa a encontrar concorrente à altura de derreter qualquer governo: a economia.
Certo que Jair não herdou nenhuma pujança, mas daí a imaginar o fechamento do primeiro ano de governo com a maior alta da história, nem mesmo os maiores pessimistas e adversários imaginavam ou desejassem. Os fatores externos bem verdade não são dos melhores.
Queda de braço entre chineses e norte americanos fizeram de 2019 um ano tenso e amarrado no comércio exterior, retraindo toda a economia mundial. Os desafios estruturais e os gargalos internos para competitividade (carga tributária e logística) necessitam um olhar especial e sobretudo ações, já que a decantada Reforma da Previdência não foi mais que um sopro no deserto (esquentando ainda mais a chapa de quem está na base do sistema: o pobre!).
2019 caminha para o fim, o Tsunami de 2018 já sofreu repuxo, e 2020 acena logo ali bem menos fagueiro e promissor que outrora exibido 2019. Cai a popularidade e aumenta o dólar. Quem sabe exsurjam das commodities nossa humildade criatividade “made in Brazil again"?!
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