Por Vitória Schettini
No competitivo mundo dos esportes, os atletas mais persistentes, resilientes e dedicados são os que se destacam. Na ginástica rítmica não é diferente. Para a atleta mirim Olívia Ames, de apenas sete anos, isso se aplica bem. A pequena ginasta, que tem sete anos e já frequenta a Associação de Ginástica Rítmica de Chapecó (AGIRC) há um ano, continuou treinando para a competição estadual mesmo com os pés machucados. Os pais de Olívia, Talita e Tiago Ames, contam ao Lê como foi o processo de treinamento de Olívia, que não desistiu de competir.
Conforme Tiago, mesmo a filha ainda sendo criança, ela sabe o que quer e pelo o que está batalhando. “Sabemos que ela é guerreira e batalhadora, que tem um objetivo. Uma semana antes da competição estadual de ginástica rítmica, eu recebi uma mensagem dizendo que a Olívia não ia competir, pois ela havia machucado demais o dedinho e eu pensava que ela não ia conseguir competir bem. Quando cheguei em casa, perguntei à minha filha se ela ia competir e ela disse ‘sim, vou competir’. Mesmo com dores físicas, ela seguiu andar com o coração, com a coragem. Ela não é somente mais uma entre tantas”, conta, com orgulho da filha.
Ele ainda relata que a filha é o melhor exemplo de superação que poderia existir. “Com apenas sete anos, Olívia decidiu vencer as dores físicas. É um exemplo herdado de muitas mulheres batalhadoras, cheias de coragem e persistência”, conta ao Lê.
Segundo os pais, a criança iniciou no esporte quando aconteceu uma seleção em escolas com alguns profissionais da área e em meio a muitas outras crianças, Olívia se destacou e foi selecionada em razão de ser ativa e apresentar elasticidade corporal avançada. “Depois da seletiva, nossa filha começou a treinar e atualmente dedica-se na quadra duas vezes por semana”, relatam.
CONQUISTAS
Os pais revelam que, mesmo com apenas um ano na AGIRC, Olívia já compete representando o nome da Capital do Oeste pelo país. “Ela já participa de competições, na fase municipal ela conseguiu o terceiro lugar e fase estadual, logrou êxito no segundo lugar. Olívia se motiva com as conquistas e desafios. Ela tem o amor e a paixão por fazer aquilo que gosta. Além disso, a AGIRC é uma grande família, onde ela faz muitos amigos e criam fortes laços para toda a vida”, destacam.
O pai de Olívia, Tiago, conta que para a filha, “a ginástica é uma forma de se realizar, vestir um uniforme, uma roupa estilosa e brilhante e parecer uma fada. Mostrar em quadra tudo aquilo de que é capaz, aprender com os erros e evoluir. Ginástica rítmica pra Olívia é vida, é constante evolução é nada mais nada menos que pura arte”, finaliza.
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