Vivemos tempos de “tudo ou nada”, “Bolsonarismo ou lulapetismo”, “esquerda ou direita”, “Flamengo ou Vasco”, “Grêmio ou Inter”. Sempre problemas. Desde que haja espaço para ouvir o centro, o centrão, o centrinho, a “Chape”, o “Figueira” e o “Avaí”. Não há diálogo sem se aceitar divergências, não há construção sem diálogo, não há legitimidade em planejar e agir sem construção. Após essa “era dos extremos” mergulhada até o caroço na “pós-verdade”, o chamado consciente não é outro por mais ouvir, mais respeitar, e mais dialogar, dialogar e dialogar.
Não há “bala de prata”, muito menos “Salvador da Pátria”, há sim interesses legitimamente controvertidos e a necessidade de compatibilizá-los! Que 2020 tragam luzes, estadistas de verdade e menos proselitismo e meias-verdades que não passam de meias e grandes mentiras!
Que o exemplo de nossa gente, do deputado Fabiano (PT) e Ana Campagnolo (PSL) esses dias convergindo na comissão da CCJ na Alesc, seja a tônica do porvir: o bom é velho (respeitoso) debate em prol de interesse de todos e de todas.
Despeço-me da coluna Vieses e Consensos deste ano, aguardando vocês num 2020 mais próspero, inclusive, na divergência na busca de consensos. Abraço carinhoso a todos e a todas!
Rua São João, 72-D, Centro
AV. Plínio Arlindo de Nês, 1105, Sala, 202, Centro